O avanço do fundamentalismo católico nas redes sociais no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.23925/rct.i102.58407Palavras-chave:
Tradição, Conservadorismo, Fundamentalismo católico, Redes sociaisResumo
A polarização política nos últimos anos, com ondas de populismo à direita e à esquerda e o consequente debate ideológico vem alcançando milhões de pessoas em redes sociais como YouTube, Facebook, Instagram e Twitter. O crescimento e grande alcance dessas redes sociais tem servido como uma ferramenta muito poderosa para grupos católicos conservadores como os Arautos do Evangelho, Centro Cultural Monfort, Instituto Plínio Corrêa de Oliveira e Centro Dom Bosco. Esses grupos têm em comum o discurso contra a Teologia da Libertação, o avanço do comunismo ou o que por eles é chamado de “ideologia de gênero”. Assumem também posições religiosas anteriores ao Concílio Vaticano II e são ferozes críticos do papado de Francisco.
Pretende-se com este trabalho analisar a influência desses grupos nas comunidades católicas do Brasil tendo como foco o discurso religioso, moral e político.
Este estudo se baseia na leitura de materiais dos sites das instituições acima citadas, bem como em suas redes sociais, principalmente no YouTube.
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