https://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/issue/feedRevista e-Curriculum2025-07-08T00:00:00-03:00Antonio Chizzottiecurriculum@pucsp.brOpen Journal Systems<p><strong>Ano de criação</strong>: 2005</p> <p><strong>Área do conhecimento</strong>: Educação</p> <p><strong>Qualis Periódicos - Quadriênio 2017-2020</strong>: A2 </p> <p><strong>Periodicidade</strong>: Submissão e publicação de fluxo contínuo</p> <p><strong>ISSN</strong>: 1809-3876</p>https://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/72319Subjetividades e Subjetivações que (se) (des/re)fazem (n)o Currículo2025-07-01T13:49:11-03:00Hugo Heleno Camilo Costahugo.costa@uerj.brGustavo Gilson Oliveiragustavo.soliveira@ufpe.br<p>O texto aborda os artigos que integram o dossiê, cujo foco está na investigação sobre como as subjetivações se manifestam nos discursos e práticas curriculares contemporâneas, destacando a complexidade política que permeia a significação do currículo. Sinaliza que em um contexto marcado por disputas neoliberais e neoconservadoras, o currículo tende a ser visto como meio de transmissão de conhecimento, definidor de identidade e subjetividades via aumento do controle. Pondera que os artigos, embora possuam diversas orientações interpretativas, convergem na atenção às relações entre currículo, subjetividade, fantasia e afeto, enfatizando a resistência e a reinvenção nas práticas educacionais em distintos contextos. Conclui destacando que tal diversidade enriquece a compreensão das dinâmicas curriculares, reafirmando a urgência de uma educação plural e comprometida com a diferença.</p>2025-07-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/68770Os currículos da educação infantil e o problema da experiência2025-02-19T18:04:02-03:00Sammy William Lopessamwlopes@gmail.comJanete Magalhães Carvalhojanetemc@terra.com.br<p>Discute os conceitos de experiência e infância, demonstrando como tais podem ajudar a pensar currículos mais potentes para a educação infantil. Elabora-se desde uma pesquisa cartográfica - inspirada no trabalho de Suely Rolnik e Felix Guattari - rabiscada a partir das redes de conversações tecidas com docentes da Educação Infantil Pública do Rio de Janeiro. Tece uma crítica à noção de <em>campos de experiência</em> (BNCC/Educação Infantil), afirmando como os devires-afetivos, imanentes a uma experiência coletiva de infância, problematizam a fragilidade dos modelos curriculares instituídos. Conclui que a ideia de <em>experiência da infância</em> - delineada a partir da leitura <em>Deleuzeana</em> da <em>Ética</em> de Espinosa - permite que os currículos da educação infantil se desdobrem desde as demandas singulares próprias ao ser da infância e que isso viabiliza a gênese de processos educadores-aprendentes mais potentes.</p>2025-07-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/68623Pedagogia babélica para fazer o currículo falar outras línguas2025-03-28T15:00:24-03:00João Paulo de Lorenajoaopaulopalmas@gmail.comMarlucy Alves Paraísomarlucyparaiso@gmail.com<p>Este artigo, de natureza cartográfica, acompanha os movimentos de professoras e profissionais da educação que, no encontro com infâncias em dissidências de gênero e sexualidade, criam e colocam em prática uma pedagogia babélica, fundamental para fazer o currículo se abrir à experimentação de outras linguagens. O argumento desenvolvido é o de que a pedagogia babélica, que opera por meio de estratégias como a desconstrução de si, a preparação para o novo e o tensionamento da língua, é produzida e posta em funcionamento quando infâncias em dissidências de gênero e sexualidade chegam ao território escolar. Trata-se de uma pedagogia que, ao praticar uma nova língua, faz o currículo gaguejar e experimentar outros códigos e raciocínios. O referencial teórico mobiliza conceitos extraídos das filosofias da diferença, dos estudos <em>queer</em> e das teorias curriculares de orientação pós-crítica.</p>2025-07-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/69536Currículos-andarilhos2025-05-28T17:14:58-03:00Tamili Mardegan da Silvatamilimardegan@hotmail.comCarlos Eduardo Ferraçoferraco@uol.com.br<p>Este escrito objetiva tensionar os processos de produções curriculares tecidos com os cotidianos escolares, intensificados pela potência da solidão como força que inquieta e atravessa as práticas-políticas dos docentes e dos estudantes. Fugindo da ideia de solidão como falta ou fraqueza humana, propõe que a produção curricular é solitária, uma vez que os currículos são tecidos cotidianamente na educação pelos sujeitos, individual e coletivamente, em meio à ordem capitalística e ao que é postulado pelas políticas oficiais de currículo, resultando na aposta de que é possível produzir aprendizagens outras em meio a uma sociedade de controle. Busca, assim, uma cartografia que tente rastrear, de certa maneira, as solidões que estão emaranhadas aos movimentos experienciados nas escolas na composição dos currículos-andarilhos-solidão-resistência.</p>2025-07-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/69572Relacionalidade e afetividade na formação de professores2025-02-23T19:53:48-03:00Diogo Bogéadiogobogeaa@hotmail.comMarcio Francisco Teixeira de Oliveirafranciscomarciorj@gmail.com<p>Procuraremos demonstrar nesse artigo que o ideal moderno de subjetividade – o sujeito único, centrado, individual, idêntico a si mesmo e essencialmente racional e consciente – segue regendo as políticas curriculares para a formação de professores. Abordaremos as mais recentes Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação de professores, presentes no mais recente parecer do CNE, de 29 de Maio de 2024, bem como o relatório de 27 de Maio de 2024 que justifica sua existência a fim de evidenciar nosso ponto. Em seguida, traremos em nosso auxílio a ontologia relacional de Espinosa, bem como seu conceito de afetividade que nos permita pensar uma outra experiência existencial para além do ideal moderno de sujeito, isto é, uma existência relacional e afetiva, o que implica outra maneira de conceber a formação e as políticas curriculares.</p>2025-07-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/69039O ciclo de políticas como perspectiva de análise para a juvenilização da EJA em Lajes/RN2025-03-25T18:23:03-03:00Karina Maria da Silva Souzakarina20231000335@alu.uern.brMárcia Betânia de Oliveirabetaniaoliveira@uern.br<p>Este estudo, parte do Programa de Pós-Graduação em Educação (POSEDUC) da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), investiga a juvenilização na Educação de Jovens e Adultos (EJA) em Lajes/RN, com foco no Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos (CIEJA) Professora Juraci Soares de Melo. O objetivo é entender por que jovens têm se matriculado cada vez mais nessa modalidade. Criado para atender alunos com defasagem idade-ano, o CIEJA acolheu um número crescente de jovens, gerando novos desafios pedagógicos. Utilizando a abordagem do ciclo de políticas (Mainardes, 2006), por meio de uma metodologia qualitativa, com entrevistas semiestruturadas realizadas com alunos egressos, o estudo aponta que a juvenilização da EJA em Lajes reflete tanto as falhas do ensino regular quanto a necessidade urgente de políticas educacionais inclusivas.</p>2025-07-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/69616Subjetivação e Educação2025-05-29T20:14:16-03:00Adriege Matias Rodriguesadriegerodrigues@gmail.comAna Cláudia da Silva Rodriguesanaclaudia@ce.ufpb.br<p>O objetivo deste trabalho foi analisar os discursos que emergem do componente curricular Projeto de Vida, com base na teoria da governamentalidade e da subjetivação de Michel Foucault. Destaca-se que o tema ganhou centralidade na política do Novo Ensino Médio, iniciada pela Medida Provisória nº 746/2016, posteriormente convertida na Lei nº 13.415/2017, que alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Metodologicamente, opera-se com a abordagem qualitativa e, para a análise dos achados, dialoga-se com a Análise do Discurso fundamentada em Foucault (1986). O estudo explora a articulação entre os discursos educacionais e as estratégias de poder que permeiam a formação dos sujeitos, evidenciando de que forma essas práticas influenciam a construção da subjetividade dos estudantes, moldando-os como agentes que devem gerenciar suas próprias trajetórias de forma autônoma e eficiente.</p>2025-07-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/69621Vidas projetadas e currículos neoliberais2025-03-01T15:15:10-03:00Ana Gabriela da Silva Vieiraags.21@hotmail.comJuliana Lazzaretti Segatjulianalsegat@gmail.comMarcio Rodrigo Vale Caetanomrvcaetano@gmail.com<p>Neste artigo, propõe-se a refletir sobre os modos de subjetivação que funcionam nos discursos dos livros didáticos de Projeto de Vida, a partir dos quais podem constituir-se modos de ser atrelados ao avanço de uma razão neoliberal nos currículos. Em um primeiro momento, traça-se um referencial teórico que articula diálogos sobre os impactos do neoliberalismo e da teoria do capital humano na educação, a partir de Foucault e Laval. Em seguida, com base nesse referencial, seis materiais didáticos do componente curricular Projeto de Vida, editados pela Editora Moderna, são objeto das análises. Como resultado, observa-se que os modos de subjetivação em funcionamento nos discursos conduzem a formas de ser sujeito empreendedor de si, disposto a atualizar-se constantemente, a saber reconhecer suas habilidades e seus saberes e a mobilizá-los de acordo com as necessidades do mercado de trabalho.</p> <p> </p>2025-07-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/69511Crise e controle? 2025-04-30T15:06:11-03:00Divane Oliveira de Moura Silvadivane.oliveira@ufpe.brLeandra Cristine Pianco da Silvaleandra.pianco@ufpe.brViviane Rauane Bezerra Silvaviviane.rauane@ufpe.brKátia Silva Cunhakatia.scunha@ufpe.br<p>Este artigo investiga a <em>accountability</em> como responsabilização no campo educacional, analisando suas implicações nas produções curriculares e, por conseguinte, na formação de subjetividades. O objetivo deste trabalho é explorar como essa prática, vinda do campo contábil, se enraizou e transformou políticas educacionais, construindo afetos e subjetivações. Adota-se a Teoria do Discurso Pós-estruturalista de Laclau e Mouffe (2015), com a abordagem das Lógicas de Explicação Crítica de Glynos e Howarth (2007, 2018). Metodologicamente, o estudo destaca como a <em>accountability</em> é produzida e mantida discursivamente. A análise aponta que essa prática remodela o imaginário coletivo por meio da promessa e da fantasia de um currículo padronizado capaz de superar uma suposta crise educacional. Nesse movimento, emergem as lógicas da <em>accountability</em> operando na tentativa de controlar o trabalho pedagógico.</p>2025-07-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/69594Constituição de um discurso fantasmático em torno das escolas cívico-militares e a disputa por uma política curricular conservadora2025-05-29T20:18:38-03:00Viviane Gualter Peixoto da Cunhavivianegpeixoto@yahoo.com.brRaphael Gualter Peixotogualter.raphael@gmail.com<p>Em julho de 2023, após o governo Lula encerrar o fomento ao Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim - Decreto nº 11.611/2023), governos locais anunciaram que criariam programas próprios e expandiriam a oferta de escolas cívico-militares em seus contextos. Neste artigo, examinamos como o movimento em prol da militarização da educação básica se sustenta e avança, disputando uma política curricular conservadora. Com base na Teoria do Discurso (Laclau e Mouffe, 1985) e na lógica da fantasia (Howarth e Glynos, 2007), analisamos documentos oficiais e o movimento nas redes sociais, explorando o papel que a “fantasia” desempenha na estruturação dos desejos e percepções dos apoiadores, à medida que articulam valores militares e qualidade educacional. Concluímos, considerando as contribuições da perspectiva pós-estrutural para pesquisar o avanço dos novos jogos políticos na educação.</p>2025-07-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/69009Mundo comum, mundo de ninguém2025-02-20T16:55:06-03:00Matheus Saldanha do Amaral Reismatheussaldanhareis@gmail.comGabriel Santos da Silvagabrielsantos.educ@gmail.comPedro Ferreira de Lima Crespopedrocrespo147@gmail.com<p>Neste estudo teórico, argumenta-se que a construção histórica da democracia moderna fortalece uma ideia de “comum” que fundamenta projetos de realidade em diversas propostas curriculares. Dialogando com referenciais pós-estruturais e pós-fundacionais, aponta-se que as ordens hegemônicas estão em constante disputa por significação na educação. É importante trabalhar com o que escapa do controle para reforçar a construção democrática como “porvir”, prometendo a inclusão do outro como pura alteridade. Questiona-se a fantasia de mudar o mundo educando as crianças para um futuro inexistente, pois o presente está sempre sendo reescrito e disputado. Assume-se a discursividade como caminho para ampliar significações, em que tensionamentos são produtivos para refletir sobre necessidades impossíveis de posições comprometidas com a abertura à diferença nos processos educativos e políticas curriculares.</p>2025-07-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/69547“É o fim da picada, não é?” 2025-02-14T16:01:38-03:00Cristiano Figueiredo dos Santoscristiano.santos@ufms.brVera de Mattos Machado veramattosmachado1@gmail.comConstantina Xavier Filha tinaxav@gmail.com<p>O artigo aborda discursos sobre a educação para as sexualidades viabilizados em cursos de Ciências Biológicas no Mato Grosso do Sul. Assumem-se perspectivas pós-críticas em educação, com inspirações nos Estudos Culturais e nas contribuições de Michel Foucault. Destacam-se a erosão e a torção de projetos curriculares, bem como a existência de discursos que explicitam relações de poder-saber, atravessando ideias de ciência, corpo e sexo. Assédio sexual contra mulheres, violência de gênero, homofobia e transfobia foram elementos presentes nos currículos disputados no interior das instituições, que, ao mesmo tempo, são questionados e modificados. Medo, sensação de patrulha sobre a ação docente, ameaças ao trabalho e a ofensiva conservadora religiosa confrontam a produção de currículos cheios de vida na formação inicial em Ciências Biológicas.</p>2025-07-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/69339“Nem tudo são flores” 2025-03-27T14:54:09-03:00Marcilene da Silva Lima Souzamarcilene.silva@discente.ufma.brDanilo Araujo de Oliveiradanilodinamarques@hotmail.com<p>O problema investigado neste artigo está relacionado a como as normas de gênero são produzidas e questionadas no currículo cultural do enredo <em>Nem tudo são flores</em>, da quadrilha junina Asa Branca do Sertão. O objetivo foi analisar o enredo como um currículo cultural não escolar. A pesquisa fundamentou-se nas teorias pós-críticas de currículo e nos estudos de gênero (Louro, 1997; Paraíso, 2010), explorando como as narrativas da quadrilha produzem e contestam normas de gênero. Metodologicamente, analisaram-se vídeos e músicas, destacando temas como violência de gênero e hierarquização no trabalho. Os resultados mostram que o enredo expõe padrões patriarcais e mobiliza resistências, incentivando mulheres a criarem possibilidades de existência. Ressalta-se a relevância do debate de gênero na cultura popular e a pedagogia cultural como ferramenta contra desigualdades sociais.</p>2025-07-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/69615(Re)invenções curriculares e gingas de gênero e sexualidade em meio aos fantasmas do neoconservadorismo2025-06-06T10:54:54-03:00Isabella Nara Costa Alvesisabellanarac@gmail.comAnna Luiza Martins de Oliveiraanna.moliveira@ufpe.br<p>O artigo dedica atenção a movimentos curriculares inesperados que emergiram na Rede Estadual de Ensino de Pernambuco em meio a reiterações de uma gramática neoconservadora. Trata-se de um recorte de uma pesquisa de Mestrado que demandou o acolhimento de narrativas e documentos que surgiram no caminho investigativo. Percebeu-se que os impactos do neoconservadorismo foram sentidos em diferentes municípios e unidades escolares do estado. No entanto, o processo articulatório entre demandas conservadoras que sustentaram tais forças não anulou os movimentos diferenciais. Escolas e unidades técnicas “gingaram” com essa gramática e transitaram por ela, criando movimentos em cruzo – Andanças, Imó Xirê, Azougues – que transmutaram os desafios da travessia, possibilitando a inscrição de subjetividades diferenciais e modos de vida não domados pelo padrão canônico.</p>2025-07-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/69610Notas de hesitação2025-04-11T18:08:14-03:00Thiago Rannieryt.ranniery@gmail.com<p>Este ensaio é um conjunto fragmentado de notas sobre currículo e sexualidade, com o objetivo de interrogar as gramáticas de reconhecimento da diversidade sexual e de gênero que as próprias pesquisas em currículo ajudaram a sedimentar. A questão não é somente entender o significado de uma sensibilidade suscetível a zonas erógenas múltiplas e contraditórias que vem ocupando as escolas, mas também o que essas zonas provocam nas abordagens curriculares sobre o reconhecimento da diferença, sobretudo no que se refere à transformação de gênero e sexualidade em temas de investigação. Em vez de rastrear normas de gênero e sexualidade em operação nos currículos, o argumento desdobra-se em torno do poder fantasmático da teorização curricular que herdamos em moldar sexualmente nossa subjetividade. Não se trata apenas de questionar como os corpos são disciplinados, mas também as fantasias dos nossos discursos teóricos.</p>2025-07-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/69602“Entrando com os pés na porta”2025-02-10T17:11:48-03:00Hiago Gonçalves Dias do Nascimentohiagu2222@gmail.comMarcus Bomfimmarcus.bomfim@gmail.com<p>O objetivo desse artigo é problematizar o lugar da branquitude nos estudos sobre relações étnico-raciais desenvolvidos na interface Currículo/Ensino de História. A partir de uma abordagem discursiva inscrita na pauta pós-fundacional, apostamos em sentidos de Currículo e de Ensino de História que, articulados, reafirmam a potência dos processos de subjetivação atravessados por questões identitárias no contexto dessa disciplina escolar. Nesse sentido, o acervo empírico da investigação em tela foi constituído por artigos publicados no principal periódico científico da área de Ensino de História ao longo dos últimos 20 anos. As análises apontam uma quase inexistência de abordagens relacionadas à branquitude nos estudos selecionados. Desse modo, argumentamos que problematizar a branquitude contribui para processos de subjetivação mais democráticos por meio do currículo/ensino de História.</p>2025-07-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/69185Literatura infantojuvenil e educação antirracista2025-04-11T11:13:21-03:00Ivanil Magalhães da Silvaivanilmarg@gmail.comNeuzi Herculina Alves de Souza neuziherculina@gmail.comKátia Sebastiana Carvalho dos Santos Fariaskatiafarias@unir.br<p>Este artigo objetiva problematizar a questão racial no currículo escolar, por meio da literatura infantojuvenil antirracista, questionando práticas colonializadoras estereotipadas sobre os afro-brasileiros. O estudo foi norteado pela questão: como a ludicidade e a crítica construtiva presentes na literatura infantojuvenil contribuem com a aprendizagem da questão racial na escola? Trata-se de pesquisa interventiva, com metodologia pós-crítica e abordagem teórico-filosófica baseada em Derrida (2004a) e Wittgenstein (1999), em diálogo com Meyer e Paraíso (2012). Participaram estudantes, professores e gestores de uma escola pública de Ensino Fundamental. Foram realizadas rodas de conversa, oficinas de leitura e teatro de fantoches. Os resultados apontam que as intervenções fomentaram estratégias de combate ao racismo e a ampliação do uso da literatura antirracista no currículo escolar.</p>2025-07-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/69618Identidades indígenas no livro didático2025-04-22T13:52:21-03:00Angela Maria dos Santos Rufinoangela.rufino@ufac.brLuiz Antonio Gomes Sennaluizsenna@gmail.com<p>O objetivo deste trabalho foi analisar os textos e as imagens que abordam as identidades indígenas brasileiras nos livros didáticos de Geografia do 5º ano do Ensino Fundamental, utilizados em uma escola pública de ensino regular no Acre. Na metodologia, empregou-se uma abordagem qualitativa, de cunho documental e bibliográfico, com foco na técnica da Análise Dialógica do Discurso. Os resultados apontam melhorias na inclusão de elementos que destacam práticas culturais e o protagonismo indígena, embora permaneçam pontos a serem desenvolvidos para uma representação integral das identidades originárias. O estudo conclui que os materiais educacionais podem contribuir para a formação de alunos conscientes acerca da pluralidade cultural e da história dos povos indígenas.</p>2025-07-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/69060Ebó Onto-Epistêmico2025-04-12T12:24:25-03:00Iris Verena Oliveirairisveren@gmail.com<p>O artigo provoca tensionamento nos campos do currículo e da Educação para as Relações Étnico-Raciais (ERER) partindo dos escritos das intelectuais negras Beatriz Nascimento, Conceição Evaristo e Leda Martins<a href="https://revistas.pucsp.br/index.php/curriculum/workflow/index/69060/4/#_edn1" name="_ednref1">[i]</a>. Para tanto, tomo a escrevivência como plataforma política, epistêmica, ontológica e metodológica, que, juntamente com os conceitos de quilombo e tempo espiralar, apontam possibilidades de aprontar a pesquisa em educação. Escrito na primeira pessoa do singular, o texto articula vivências e incômodos que nascem no cotidiano acadêmico. Portanto, ele mesmo é uma construção de escrevivências sobre modos de ensinar e aprontar pesquisa na universidade, ao tempo em que indica para fraturas no mundo acadêmico, tal como o conhecemos.</p> <p> </p> <p><a href="https://revistas.pucsp.br/index.php/curriculum/workflow/index/69060/4/#_ednref1" name="_edn1"></a></p>2025-07-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/70892Sobre os desafios da educação teológica na América Latina2025-06-12T16:32:02-03:00Nicolas Panottonicolaspanotto@gmail.com<p><em>O objetivo deste artigo é propor uma análise crítica da educação teológica latino-americana, hoje, a partir de uma perspectiva pós/de-colonial, especialmente a partir de dois vetores: o "quê" e o "como" do trabalho teológico. Neste sentido, reconhece-se a matriz colonial presente no quadro hegemônico modernocêntrico da educação teológica, tanto em termos epistêmicos como pedagógicos; isto é, no modo como se faz teologia, quem são os seus atores centrais e como circula o conhecimento. Recorrer-se-á à teoria decolonial, especialmente a partir do contributo de autores latino-americanos, para desenvolver, analisar e reler estes aspectos limitadores da educação teológica, para depois desenvolver uma série de desafios, orientados para a necessidade de reimaginar a sua institucionalidade, repensar o currículo e abrir epistemicamente a formação para repolitizar a produção teológica.</em></p>2025-07-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/65721A BNC-Formação e o delineamento das atuais políticas de formação de professores no Brasil2024-06-04T11:30:57-03:00Priscilla de Andrade Silva Ximenespriscilla_andrade@ufg.brGeovana Ferreira Melogeovanamelo@gmail.com<p>A partir de estudo bibliográfico e análise documental referentes às políticas de formação de professores no Brasil, problematizaram-se, neste artigo, as relações existentes entre a reforma do Estado, o empresariamento da educação e o estabelecimento de novas diretrizes curriculares de formação docente. Com base em um referencial teórico crítico, objetivou-se apresentar as crises provocadas por contradições e arranjos institucionais mobilizados no sentido de alinhar as políticas curriculares de formação ao modelo político de responsabilização e regulação da profissão docente. O exame minucioso da atual legislação educacional revelou a tentativa de padronização do currículo e da formação de professores sob uma nova lógica dos reformadores. Por meio de reflexões que descortinam horizontes possíveis, este estudo acena para a utopia de ruptura com a lógica empresarial na educação.</p>2025-03-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/64293“Qual o destino das licenciaturas?” 2024-03-04T14:45:28-03:00Rony Rei do Nascimento Silvarony.nascimento@souunit.com.brIlka Miglio de Mesquita ilkamiglio@gmail.com<p>O presente artigo teve como objetivo compreender a crise das licenciaturas, tendo em vista suas múltiplas expressões no Brasil nas duas últimas décadas. A pesquisa tematizou quatro eixos: discursos sobre a formação e a profissão docente no Brasil; baixa na procura pelos cursos de licenciatura; política de financiamento estudantil; e, por fim, expansão da Educação a Distância. A pesquisa foi realizada a partir de documentos coletados no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), especialmente os dados do Censo do Ensino Superior (2009-2018). No que se refere ao problema de pesquisa, utilizaram-se autores como Frigotto (2015) e Harvey (2008). Em face disso, concluiu-se que a crise nas licenciaturas se consubstancia em várias frentes, a saber: pela desvalorização ascendente que vêm sofrendo nas últimas décadas, pelas políticas e nova gestão pública, pelo desprestígio social, pela falta de atratividade, pela precarização do ambiente escolar público e pelo abandono da profissão.</p>2025-03-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/49866Gestão democrática e a garantia do direito à educação na Região Sul do Brasil2024-04-01T19:30:57-03:00Katia Cristina Custodio Ferreira Britokatiacristina@uft.edu.brMeire Lúcia Andrade da Silvamelucia26@hotmail.comAna Gabriela Ferreira Britoanagfbrito@gmail.com<p>Este artigo apresenta as principais determinações dos Sistemas Estaduais de Ensino da região Sul do Brasil, implementadas em 2020, desvelando em que medida atendem aos preceitos legais de gestão democrática da escola pública e quais suas implicações na governança do sistema de ensino. Como procedimento metodológico, adotou-se: revisão de literatura e leis pertinentes ao assunto; levantamento de normativas adotadas pelas secretarias de educação na região sul brasileira e a pesquisa documental. Identificou-se que as resoluções foram provisórias e indicaram uma tendência predominante de utilização de ferramentas de educação a distância e ensino remoto, contudo, não se evidenciou nos documentos legais indícios de participação da comunidade no delineamento das ações desenvolvidas ou mesmo indicadores de que estes atores se fizeram presentes como sociedade organizada.</p>2025-03-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/61180A disciplina de História da Educação no curso de Pedagogia da UEL (2005-2018)2024-01-09T18:22:58-03:00Tony Honoratotony@uel.brGabryella Torres Oliveiragabryella.torres@uel.brCelso Luiz Juniorcelsoluizjr@uel.br<p>O objetivo deste artigo foi analisar a organização da disciplina de História da Educação no curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Londrina (UEL) no período de 2005 a 2018. Teve como aporte a pesquisa em história (Luca, 2021) e em história das disciplinas escolares (Chervel, 1990; Viñao Frago, 2008; Warde, 1998). Como fonte empírica, assumiram-se os projetos pedagógicos e os programas de ensino do curso de Pedagogia da UEL aprovados entre 2005 e 2018, os quais justificam a periodização histórica por ainda não terem sido analisados pela historiografia da educação. Por um lado, foi possível evidenciar a redução da carga horária da disciplina na organização curricular; por outro, houve o aumento da quantidade de saberes a serem ministrados. A disciplina tem avançado na proposição de seus conteúdos programáticos e de abordagens historiográficas que desafiam docentes e discentes a pensarem em um ensino com historicidade.</p>2025-03-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/61242Internacionalização na Educação Básica no Brasil2024-04-30T00:49:07-03:00Marilia Costa Morosinimariliamorosini@hotmail.comLuciani Stallivierilustalliv@gmail.comVera Lúcia Felicettiverafelicetti@gmail.comVanessa Gabrielle Woicolescovanessawoicolesco@gmail.com<p>O mundo contemporâneo tem na globalização um dos principais motes desafiadores. Na Educação Superior, esses movimentos ocorrem mais rapidamente e, na Educação Básica, nem tanto. Este estudo, de caráter qualitativo e documental, realiza uma análise reflexiva de modo a estabelecer marcos conceituais da Internacionalização na Educação Básica no Brasil. Os resultados mostram que a Internacionalização na Educação Básica brasileira está presente, de forma normatizada ou não, e acontece, também, de forma silenciosa, imbricada na dinâmica do território escolar. Os marcos conceituais foram construídos a partir da inter-relação entre a Internacionalização na Educação Básica e a Educação para a Cidadania Global, de reflexões sobre a preservação da identidade nacional e a interculturalidade e de manifestações da Internacionalização na Educação Básica brasileira.</p> <p> </p>2025-03-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/61455Estágio Supervisionado, currículo e formação crítico-reflexiva2024-09-23T16:31:16-03:00Maria de Jesus Ferreira César de Albuquerquemar_alb7@hotmail.com<p>Este artigo é resultado de uma pesquisa concebida a partir da necessidade de conhecimento e aprimoramento teórico e metodológico que alimentam e ressignificam a prática docente. O objetivo foi analisar o papel e a relevância do currículo na formação plural e crítico-reflexiva dos egressos das turmas de Geografia, a partir da análise dos relatórios oriundos das experiências do Estágio Supervisionado. A pesquisa é de abordagem qualitativa, e os instrumentos utilizados na coleta de dados centraram-se na análise de documentos oficiais concernentes à educação, no Projeto Pedagógico do Curso e nos relatórios dos discentes entregues ao final da disciplina. O currículo permeia todo o processo da educação e o que ocorre no interior da escola, assim como a importância de sua discussão. Pensar e ressignificar a contribuição formativa pode subsidiar ainda mais esse processo formativo docente de maneira geral. Destaca-se que a instituição deve dedicar maior atenção aos estágios que se desenvolvem no <em>campus</em> Oiapoque, no extremo norte do Brasil, oferecendo, como assinalado em algum momento deste estudo, a oportunidade de desenvolvimento do estágio em outras escolas além das que costumeiramente são efetivadas tais atividades.</p>2025-03-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/67248Desigualdades sociorraciais em São Paulo2024-11-25T15:53:40-03:00Maura Pardini Bicudo Vérasmauraveras9@gmail.comRogerio Tineurogeriotineu@gmail.com<p>Reconhecendo o racismo na sociedade brasileira, procurou-se identificar as expectativas de vida e os conflitos vivenciados por jovens negros estudantes de instituições privadas de ensino superior e moradores dos bairros periféricos da cidade de São Paulo. Buscou-se analisar como problema sociológico a desigualdade socioespacial e racial, objetivando desvendar as conexões com a educação superior e políticas afirmativas. O referencial teórico aborda desigualdade, segregação urbana e políticas inclusivas na educação. Com metodologia quali-quantitativa, a análise dos dados permitiu comparar o perfil amostral dos estudantes nas instituições, populares e elitizadas, e que reconhecem sofrer racismo, mas percebem que a inclusão desenvolveu a consciência da intersecção entre raça e classe, sentem orgulho de suas origens e reconhecem a luta cotidiana por direitos.</p>2025-03-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/61691Palavra cindida2024-02-02T15:29:40-03:00Pedro Buarquepedro.buarque@ifsertao-pe.edu.brMaria Inez Carvalhomiscarvalho2809@gmail.com<p>Por meio de uma interpretação performativa das obras <em>Pedagogia do oprimido</em> e <em>Pedagogia da autonomia</em>, de Paulo Freire, o presente estudo teórico visou problematizar a relação entre palavra, realidade e ideologia, tendo em vista a apresentação desta última ao mesmo tempo como falsa consciência da realidade e como visão de mundo de um povo. Para tanto, foram retomados pensadores que influíram na construção do pensamento freireano, como Martin Heidegger, Karl Jaspers e Álvaro Vieira Pinto, sobretudo no que concerne a noções como representação, situação-limite e ato-limite, fundamentais para a relação em questão. A partir das aporias nela presentes, foi possível uma atualização da problemática pela aproximação com pensadores como Roland Barthes, Alain Badiou e Ernesto Laclau, especialmente no que se refere à compreensão da verdade na palavra como ruptura dos limites de representação de nossa realidade.</p>2025-03-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/60364A Base Nacional Comum Curricular e o Desenho Universal de Aprendizagem2024-05-20T20:00:26-03:00Rebeka de Abreu Anbinderraanbinder@gmail.comRosanna Claudia Bendinellirosanna.bendinelli@gmail.comMaria Carolina Cascino da Cunha Carneiromcarolinaccc@gmail.com<p>O Desenho Universal de Aprendizagem (DUA) é uma proposta educativa que valoriza a diversidade como elemento essencial na educação. No Brasil, o DUA ainda é pouco explorado, mas já aparece em alguns documentos (Brasil, 2015). A Base Nacional Comum Curricular (BNCC), principal documento normativo da educação brasileira pouco menciona a educação inclusiva. A pesquisa apresentada neste artigo, de caráter qualitativo e exploratório, investiga como o DUA pode complementar a BNCC, promovendo inclusão e inspirando educadores. Conclui-se que DUA e BNCC podem ser aplicados conjuntamente para favorecer a inclusão escolar.</p>2025-03-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/63894O coordenador pedagógico como agente de letramentos plurais2024-07-16T16:41:30-03:00Nohara Vanessa Figueiredo Alcântara Góesnoharavanessa@gmail.comDaniela Costa Souzadannyscostasouza@gmail.comObdália Santana Ferraz Silvaosilva@uneb.brLuiz Adolfo de Paiva Andradelaandrade@uneb.br<p>Este artigo busca responder à pergunta: como o coordenador pedagógico pode se constituir em um agente de letramentos plurais na sua ação formativa com os professores? Trata-se de um estudo qualitativo de revisão bibliográfica que aborda os letramentos plurais, mobilizados na escola a partir da gamificação, como um potencial na formação docente. O objetivo é discutir como o coordenador pedagógico pode se constituir em um agente de letramentos plurais, nos processos formativos, através de práticas gamificadas. Para tanto, buscou-se referência nos autores: Silva e Araújo (2012), Kleiman (2006), Domingues (2013), Kalantzis, Cope e Pinheiro (2020), Bazerman (2007, 2021), Street (2014), Kapp (2012), Huizinga (2000), entre outros. Concluiu-se que os letramentos plurais agenciados pelos coordenadores pedagógicos, através da gamificação, podem potencializar os processos formativos docentes na escola.</p>2025-03-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/54616Rede de política curricular e sétima arte2023-12-28T13:42:18-03:00Rafael Lesses da Silvalessesrafael@gmail.comJoacir Marques da Costamc.joacir@gmail.com Andrei Rodrigues Lopesandrei.lopes@acad.ufsm.brLeonardo dos Santos Silvassantosleonardo90@gmail.com<p>Intenta-se, nestes escritos, tramar discussões acerca da sétima arte (cinema), (Fresquet, 2013, 2015), no que se refere às discursividades e potencialidades epistêmicas e educativas na produção de uma rede de política curricular. Objetiva-se compreender as implicações curriculares ao reconhecer o cinema como dispositivo (Agamben, 2009), discursivo-educativo (Ferrari; Castro, 2012). A pesquisa se [re]faz numa metodologia pós-crítica (Paraíso, 2012), em meio a retalhos discursivos, tencionados em movimentos que se estendem para além de uma ordem gramatical (Orlandi, 2015), analisando-os a partir da materialidade fílmica dos curtas-metragens (Vida Maria, 2007), (Nada, 2017) e (Fazenda Rosa, 2017). Compreende-se, assim, que o reconhecimento do cinema como dispositivo educativo suscita produção de identidades e diferenças, [re]significação do currículo escolar e tensionamento de saberes.</p>2025-03-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/64644Educação decolonial e antirracista na BNCC do Ensino Médio da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas2024-06-14T18:19:15-03:00Margarida de Cássia Camposmcassiacampos@uel.brMarleide Rodrigues da Silva Perrude perrude@uel.br<p>O presente texto discute os desafios da educação decolonial e antirracista no contexto das políticas públicas pós-meados de 2016, a partir da seguinte indagação: Quais as perspectivas da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do Ensino Médio, na área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas (CHSA), para uma educação decolonial e antirracista? Para tanto, foi realizado um estudo teórico-bibliográfico, seguido de uma análise qualitativa do texto introdutório e das habilidades prescritas na BNCC-CHSA (Ensino Médio). O referencial bibliográfico contextualiza, inicialmente, os avanços nas legislações de igualdade racial nas últimas duas décadas, as formulações de políticas públicas educacionais pós-meados de 2016 e uma análise do currículo prescrito em questão. Conclui-se que o documento pouco avança na proposição de uma educação decolonial e antirracista. Portanto, para promovê-la, é necessária uma desobediência epistêmica e política.</p>2025-05-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/64886Quem são as referências das disciplinas obrigatórias de Educação nas graduações em Museologia?2024-09-28T11:06:12-03:00Karlla Kamylla Passoskamylla.passos@hotmail.com<p>O problema desta pesquisa centra-se nos currículos das graduações em Museologia no Brasil, com o objetivo de analisar os marcadores sociais da diferença das/os autoras/es que são referências das disciplinas obrigatórias de Educação nas graduações em Museologia no Brasil. O referencial teórico principal é Ribeiro <em>et al</em>. (2017), com olhar interseccional para os currículos. Como metodologia, foi utilizada a bibliometria, a partir de um levantamento dos Projetos Político-Pedagógicos dos Cursos (PPC), com base em Emerich (2017) e outras/os autoras/es. Os resultados mostram que as autoras são, em sua maioria, mulheres, brancas e do Sudeste do país e que, quando de fora do Brasil, há um predomínio da Europa. A maior parte das referências possui doutorado concluído na área de Educação, além de mais da metade delas atuar como docente. O estudo propõe uma reflexão sobre as disparidades nas escolhas de autoras/es para os PPC das graduações em Museologia no Brasil.</p>2025-05-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/69571Currículo e identidades trans2025-04-22T18:17:28-03:00Márcia Maria Rodrigues Uchôaprofa.uchoa@gmail.comUelinton Aires Duarteuelintonairesx@gmail.com<p>Este artigo, que integra uma discussão mais ampla vinculada a uma pesquisa de Mestrado em Educação de uma universidade pública na Amazônia Ocidental, apresenta um recorte de fundamentação teórica com o objetivo de propor uma discussão acerca da construção de currículos nos cursos de formação docente que se reverberem como instrumentos de acolhimento da população “T” (travestis, transgêneros e transexuais), possibilitando a criação de ambientes seguros para essas pessoas e o combate à transfobia. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, de cunho bibliográfico, tendo Louro (2001, 2003, 2009), Silva (2016), Soares (2022), entre outras autorias, como principais referências. É necessário que os espaços acadêmicos se constituam em campos de respeito e valorização de identidades plurais e assumam, de maneira sistemática, o compromisso com a redução das desigualdades. O intuito é contribuir para a construção de uma sociedade que reconheça o valor positivo das diferenças, pela afirmação das subjetividades silenciadas, negadas e vitimadas socialmente por meio de um currículo trans.</p>2025-05-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/63926O currículo como território de sensibilidades para a legitimidade existencial do outro2024-11-25T16:07:39-03:00Deise Cristiane de Lucadeise.luca@unoesc.edu.brDilva Bertoldi Benvenuttidilva.benvenutti@unoesc.edu.brRoque Striederstriederroque@gmail.com<p>Com o objetivo de dialogar e refletir sobre processos educativos que viabilizam o emergir de um embrião humanizador, este estudo é provocado pelo questionamento: Quais pressupostos podem contribuir para os currículos escolares, encontrando no pensar criativo e transgressor uma essência formativa, capaz de gestar o convívio humano? De cunho teórico e bibliográfico, apresenta como trajetória reflexiva discursos que se perpetuam desde a história moderna até a relevância de sua problematização e sensibilização para a desinstitucionalização de uma lógica relacional hierarquizada, sob o olhar de autores como Deleuze e Guattari (2011), Hermann (2014), Maturana e Varela (1997) e Paraíso (2009). Abrem-se, assim, possibilidades para o pensar rizomático, levando-se em consideração que o alargamento dos currículos escolares se alimenta de diferentes interlocuções sobre o que significa fazer-se ser vivo, fazer-se gente, fazer-se ser humano.</p>2025-05-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/59634A escolarização de estudantes surdos no ensino médio2025-03-04T20:21:08-03:00Katia Medianeira Barroso da Silvasilva.katia@unochapeco.edu.brTania Mara Zancanaro Pieczkowskitaniazp@unochapeco.edu.br<p>Este artigo apresenta uma pesquisa que teve como objetivo analisar como acontece o processo de escolarização de estudantes surdos em escolas regulares de ensino médio. O problema de pesquisa assim se constitui: Como acontece o processo de escolarização de estudantes surdos no ensino médio na perspectiva desses estudantes? A pesquisa fundamentou-se em aspectos qualitativos, na perspectiva pós-estruturalista. As materialidades empíricas, decorrentes das entrevistas narrativas, foram organizadas em agrupamentos temáticos, considerando o que foi mais relevante e recorrente, e examinadas com base na Análise do Discurso, com aporte foucaultiano. O <em>locus</em> da pesquisa constituiu-se de três escolas de ensino médio de Santa Catarina, com estudantes surdos matriculados no segundo semestre de 2021. As narrativas dos estudantes evidenciaram que a escola é pensada a partir do modelo ouvinte.</p>2025-05-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/64969A luta por outras bases formativas2024-04-03T15:07:39-03:00Luciana Serra Passosluciserrap1974@gmail.comLidnei Venturalidnei.ventura@udesc.br<p>Este trabalho objetiva tensionar a racionalidade que subjaz à concepção de formação das Bases Nacionais Comuns para a Formação de Professores da Educação Básica, à luz do referencial teórico-metodológico da Teoria Crítica da Sociedade. A (semi)formação por competências é abordada como um discurso empoeirado, porém revitalizado, que entoa os interesses neoliberais para a educação e promove o encantamento (doce)nte. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, documental e bibliográfica. O estudo revela que as Bases (supra)nacionais se constituem como instrumentos autoritários e prescritivos, integrantes de um movimento de reformas educacionais globais, alinhadas à centralidade do capital financeiro neoliberal. Elas estão a serviço de uma formação precarizada, amalgamada a uma racionalidade pragmática, instrumental e unidimensional, comprometida com a padronização do pensamento e a (con)formação social.</p>2025-05-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/59437Eu, docente2024-10-06T23:28:29-03:00Thiago Vieira de Matostvmatos@gmail.comRodrigo Avella Ramirezroram1000@hotmail.comMaria da Graça Nicoletti Mizukamigramizuka@gmail.comHelen Regiane Martinezhelrmart@gmail.com<p>Com este trabalho, busca-se compreender como se estruturam os processos de formação docente dos professores que atuam no Programa de Aprendizagem Profissional ofertado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). O docente está no centro da dinâmica ensino-aprendizagem, pois ressignifica os conteúdos determinados nos currículos escolares. Utilizam-se, como lentes teóricas, os estudos de currículo e de formação docente. A pesquisa narrativa permite que a voz do docente se faça presente na construção e reflexão do conhecimento pedagógico. Os procedimentos metodológicos adotados incluem questionários estruturados, entrevistas semiestruturadas com os professores do programa, além da análise da legislação e dos documentos educacionais da organização. Como resultado, sugere-se a implantação de comunidades investigativas, zonas de pesquisa e desenvolvimento profissional.</p>2025-05-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/64871A Teoria da Evolução na BNCC e no Documento Curricular para Goiás2024-07-04T22:09:19-03:00Gabriel da Rocha Barbosagabriel17rocha04@gmail.comMel de Oliveira Duartemeldeoliveiraduarte@gmail.comSimone Sendin Moreira Guimarãessisendin@ufg.br<p>Este estudo investigou a presença e a abordagem da Teoria da Evolução na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e no Documento Curricular de Goiás – Ensino Médio (DCGO-EM). Seus objetivos incluem analisar esses documentos, no intuito de identificar aspectos conceituais e políticos. Embasado na Estrutura Conceitual da Biologia, nos Estatutos do Conhecimento Biológico e na Pedagogia Histórico-Crítica, o texto adota uma análise documental que considerou as dimensões ontológica, epistemológica, histórico-social e conceitual. No que diz respeito à BNCC, identificou-se o apagamento da disciplina Biologia, que se desdobra na falta de destaque dado à Teoria da Evolução. Quanto ao DCGO-EM, foram encontradas fragilidades conceituais ao não abordar a natureza gradual e contingente do processo evolutivo. A partir desses resultados, reflete-se sobre a necessidade de uma abordagem contextualizada, conceitual e epistemologicamente mais ampla da Teoria da Evolução nos currículos.</p>2025-05-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/e64676As relações entre a abordagem CTS e as orientações da Base Nacional Comum Curricular2024-04-13T16:42:47-03:00Jucelino Cortezjucelinocortez@gmail.comJosé Claudio Del Pinodelpinojc@yahoo.com.br<p>Este artigo apresenta o desenvolvimento e os resultados de uma pesquisa qualitativa, bibliográfica e documental, junto à Base Nacional Comum Curricular, com o intuito de desvelar a relação entre as principais orientações desse documento – com atenção especial para o Ensino Médio – e as proposições da abordagem Ciência-Tecnologia-Sociedade (CTS) no ensino das Ciências da Natureza, conforme os estudos de Ziman (1980) e Aikenhead (1994). Os dados obtidos foram submetidos ao procedimento de Análise Textual Discursiva (ATD). Após essa etapa, foi possível desvelar pontos de convergência, como a valorização da contextualização e da interdisciplinaridade, e questões de distanciamento, como a valorização do papel da ciência, da formação do cidadão e da busca pelo alcance de competências.</p>2025-05-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/65700Educação ribeirinha e a BNCC2024-05-02T14:12:16-03:00Liliane de Sousa Pantojalili.freitas111@gmail.comLeonardo Zenhaleozenha@ufpa.br<p>Este artigo aborda a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e suas resoluções, com foco na educação ribeirinha e suas relações com as Tecnologias Digitais em Rede (TDR). Discutem-se as lutas pela valorização, promoção e integração da educação nos fundamentos dos debates sobre os povos que lutam por direitos e, também, como as TDR potencializam a democratização do acesso ao conhecimento e as perspectivas para a melhoria da qualidade da educação nessas comunidades remotas e isoladas, como, por exemplo, a cidade de Cametá, localizada no interior do estado do Pará. Destaca-se a desatualização da BNCC em relação às TDR, apontando a necessidade de um debate amplo e transparente sobre as políticas educacionais, bem como a importância de considerar as diferentes realidades e demandas de estudantes e educadores para garantir uma educação de qualidade e inclusiva.</p>2025-05-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/60451Para uma gramática da sala de aula na educação básica2025-01-02T15:56:03-03:00Marlice de Oliveira e Nogueiranogueira_mar@uol.com.br<p>Este artigo discute contribuições da teoria sociológica de Basil Bernstein para a compreensão das lógicas internas de funcionamento e organização social da sala de aula na educação básica, a partir de três dimensões interdependentes: a pedagogia, o currículo e o conhecimento escolar. A partir da metodologia do estudo bibliográfico, foram analisadas obras originais do sociólogo em língua inglesa, como também textos traduzidos para o espanhol e o português. As análises indicam que os construtos teóricos do autor, componentes de uma gramática sociológica da sala de aula, contribuem para compreender as lógicas pedagógicas e curriculares, como também sociais e culturais, engendradas nos processos educacionais e sua relação com as desigualdades escolares contemporâneas.</p>2025-05-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/64651Tela para quê? 2024-09-01T19:05:09-03:00Raquel de Sousa Nepomucenoraquel.sn@discente.ufma.comMáyra Laís de Carvalho Gomesmayralais.ufscar@gmail.comLisiane Costa Clarolisiane.claro@mail.uft.edu.br<p>As mídias digitais oferecem diversas oportunidades de aprendizado para as crianças; contudo, também levantam preocupações quanto à sua repercussão no desenvolvimento infantil e nas dinâmicas familiares. Assim sendo, neste estudo, investigou-se a percepção de educadores e familiares sobre o uso de telas no desenvolvimento de crianças na Educação Infantil. A pesquisa baseou-se em um referencial teórico ancorado em estudos sobre o desenvolvimento humano e o uso de mídias digitais, adotando uma abordagem exploratória quantiqualitativa, por meio de estudo de campo. Participaram professoras de duas escolas públicas e familiares de crianças. A análise dos dados foi realizada com base na proposta de análise de conteúdo de Bardin (1977). Os resultados apontam a necessidade de formação continuada para educadores e a urgência de práticas de conscientização voltadas aos familiares.</p> <p><strong> </strong></p>2025-05-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/64270“Parece que tudo era política”2024-09-22T16:31:25-03:00Sérgio Alves Santossergio998alves@hotmail.comAlvaro Rego Millen Netoalvaro.millen@univasf.edu.br<p>Objetiva-se analisar, neste artigo, o discurso dos “leitores críticos” da disciplina de Educação Física no Ensino Médio em Pernambuco. Foram usadas entrevistas narrativas com cinco profissionais e a análise do discurso como suporte analítico. As formações discursivas revelaram intensos debates acerca da pedagogia inerente a essa disciplina, imprecisões na participação dos professores no processo e incertezas na estruturação da proposta. Conclui-se que os debates sobre a epistemologia e a estrutura curricular têm sido palco de disputas ideológicas, influenciando diretamente a formação pretendida dos sujeitos.</p>2025-05-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/64648Os Currículos Cinematográficos e a Formação da Identidade Profissional Docente2024-05-24T13:00:24-03:00Gabriel Petter da Penhagabriel.petter@gmail.comPatrícia Barbosa Pereirapatricia2708@gmail.com<p>Este artigo procura compreender como as imagens e discursos veiculados através de filmes cujas protagonistas são professoras podem influenciar na constituição da identidade profissional docente em um recorte de gênero. Partindo do pressuposto da incompletude inerente à imagem e ao discurso cinematográficos, utilizamos a Análise de Discurso de vertente franco-brasileira como referencial teórico-metodológico. Doravante, apresentamos um estudo de caso com estudantes do curso de licenciatura em Pedagogia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), a partir da exibição do docudrama brasileiro Carregadoras de Sonhos. Os resultados obtidos na pesquisa evidenciam que a caracterização das professoras nos filmes populares levanta questões acerca das dificuldades da profissão docente, mas também manifesta a mistificação da docência impregnada de valores atribuídos por discursos androcêntricos.</p>2025-07-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/65696O trato curricular da aventura no Brasil e na Espanha2024-10-05T14:32:50-03:00Helli Faria Ferreira Rissohelli.risso@gmail.com.brIrene Moya-Matairene.moya@uv.esGiuliano Gomes de Assis Pimentelggapimentel@uem.br<p>A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) introduziu as Práticas Corporais de Aventura (PCA) como conteúdo estruturante da Educação Física Escolar (EFE) no Ensino Fundamental II. Na Espanha, esse conhecimento já possui um legado no currículo escolar, especialmente dada sua vinculação aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Porém, o significado da PCA na BNCC ainda não está elucidado, o que nos objetivou em compreender as diferenças na operacionalização e justificação do ensino de PCA. O estudo foi documental, de perspectiva hermenêutica, sendo interpretados documentos propostos para o corpo docente, com abrangência nacional (Brasil x Espanha) e regional (Paraná x Valência). Enquanto no Brasil, há fixação de práticas a serem visibilizadas e distribuídas por seriação, o modelo curricular espanhol favorece a autonomia docente e realça as atividades locais.</p>2025-07-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/65683Rios de ressignificação2024-05-28T21:19:56-03:00Tatiane da Silva Alvestatianealves091320@gmail.comAdriana Fátima de Souza Miolaadrianamiola@ufgd.edu.br<p>Este artigo, retirado de uma dissertação homônima, teve como objetivo compreender os processos e efeitos da ressignificação das diretrizes curriculares para formação de professores, materializados no Projeto Pedagógico de um curso de Licenciatura em Matemática. Como embasamento teórico utilizou-se conceitos como Educação Problematizadora, Dialogicidade, Insubordinação Criativa, Subversão Responsável e Colaboração. Quanto à metodologia, optou-se por uma abordagem qualitativa, empregando a pesquisa documental. Para a análise dos dados, recorreu-se à Análise Textual Discursiva. Os resultados alcançados foram sintetizados no metatexto intitulado “Entre imersões e reflexões: dimensões que constituem a formação de professores de matemática”. Como conclusão, observou-se que o uso da Insubordinação criativa evidenciou a importância da flexibilidade no desenvolvimento dos cursos de formação de professores.</p>2025-10-17T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/65260A formação continuada dos professores da rede pública paranaense frente à BNC – Formação de Professores2024-05-19T22:40:00-03:00Thaiane de Goes Dominguesthaicampos@hotmail.comSusana Soares Tozettotozettosusana@hotmail.com<p>Esta pesquisa tem por objeto de estudo a formação continuada dos professores da rede pública paranaense. Objetiva discutir como acontece a formação continuada nas escolas públicas paranaenses em relação à Base Nacional Curricular para Formação de Professores (Brasil, 2019). A pesquisa qualitativa e exploratória é fundamentada na praxiologia de Bourdieu (1998). Foram aplicados questionários on-line e realizadas entrevistas semiestruturadas síncronas ou presenciais com pedagogas e professores dos anos finais do Ensino Fundamental, cujos dados foram tratados por meio da Análise de Conteúdo (Bardin, 2016). Deflagra-se que a formação disponibilizada pelo governo paranaense, com o enfoque em resultados e melhoria de indicadores educacionais é refutada pelos colégios, que preferem realizar formações continuadas correlatas à sua realidade a seguir o proposto pela Secretaria de Educação.</p>2025-10-17T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/65551O sequestro da autonomia docente2024-03-26T18:29:15-03:00Ana Carolina Sabino dos Santossantoscarol0680@gmail.comEllen Maria Santos Portelaellenmariaportela@gmail.comHelena Maria dos Santos Felíciohelena.felicio@unifal-mg.edu.brGabriel Gerber Horninkgabriel.hornink@unifal-mg.edu.br<p>Este artigo objetiva compreender como as reformas neoliberais, nomeadamente Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC- Formação) afetam a autonomia dos professores e como a Didática tem sido impactada, perdendo seu caráter crítico e adotando uma postura instrumental. Este estudo segue uma abordagem qualitativa, baseando-se na análise documental da BNCC e a BNC-Formação à luz da teoria crítica. Com base nas análises realizadas, constata-se que essas contrarreformas têm um impacto negativo na autonomia dos professores e provocam alterações na natureza da Didática, enfraquecendo sua abordagem crítica e transformando-a em uma abordagem meramente instrumental. Isso resulta em um distanciamento da perspectiva de formar um professor intelectualmente formado.</p>2025-10-17T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/64280A Reforma do Ensino Médio no Maranhão2024-07-20T17:52:15-03:00Ana Paula Ribeiro de Sousaana.prs@ufma.brLeonardo José Pinho Coimbraleonardo.coimbra@ufma.br<p>Este artigo objetiva analisar a implementação da reforma do ensino médio no estado do Maranhão. Trata-se de um estudo exploratório, de natureza qualitativa, baseado na análise bibliográfica e documental, fundamentado no método histórico-dialético. O Documento Curricular do Território Maranhense – Etapa Ensino Médio incorpora os pressupostos da Lei 13.415/2017 como referência para a organização curricular a ser implementada nas escolas públicas e privadas a partir de 2022. Conclui-se que a implementação do novo ensino médio induz ao esvaziamento e à fragmentação da formação, pois propõe a substituição de conteúdos disciplinares clássicos por conteúdos diversificados de viés pragmático, de acordo com a realidade e com as necessidades imediatas do estudante e promove a intensificação do trabalho docente.</p>2025-10-17T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/65714O personalismo de Emmanuel Mounier e a concepção de corpo consciente de Paulo Freire2024-12-16T19:38:57-03:00Mesaque Silva Correiamaquelelecorreia@gmail.comIvanilde Apoluceno de Oliveiranildeapoluceno@uol.com.brTania Regina Lobato dos Santostania02lobato@gmail.comCarlos Nazareno Ferreira Borgesnaza_para@yahoo.com.br<p>O texto analisa alguns aspectos do personalismo de Emmanuel Mounier e a concepção de corpo consciente de Paulo Freire, buscando demonstrar como o personalismo de Mounier constitui-se uma das matrizes que estruturam a concepção de corpo consciente em Paulo Freire. Tal perspectiva nos conduz ao entendimento da pessoa humana como corporeidade, como unidade, como corpo consciente, indicando uma ação transcendental-dialética-dialógica-reflexiva como fundamento para formar a pessoa e o corpo consciente. A metodologia adotada foi a pesquisa de cunho exploratório bibliográfico, tendo a hermenêutica de profundidade como caminho investigativo. Tal movimento nos conduziu à análise das principais obras dos autores, levando-nos à compreensão do fenômeno investigado. Demonstramos, por fim, a contribuição densa e original do personalismo de Mounier na concepção de corpo consciente de Paulo Freire.</p>2025-10-17T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/66556Educação estética no currículo base do território catarinense2024-10-21T15:50:08-03:00Silvia Sell Duarte Pillottopillotto0@gmail.comDiego Finder Machadodiego_finder@yahoo.com.brMônica Maria Baruffimonicambar@terra.com.brRita Buzzi Rauschritabuzzirausch@gmail.com<p>O artigo visa analisar como a educação estética está explicitada no Currículo Base da Educação Infantil e do Ensino Fundamental e do Ensino Médio do Território Catarinense (Santa Catarina, 2019, 2020a, 2020b, 2020c, 2020d). A análise documental subsidiou as dimensões teórico/metodológicas, interpretadas pelos princípios éticos/estéticos/políticos. Estudiosos dos campos da filosofia, das artes e da educação, contribuíram para a compreensão da educação estética na formação integral dos sujeitos, promovendo a sensibilidade e o conhecer-se em suas subjetividades. Os resultados apontaram que as das artes em sua dimensão sensível estão presentes nos componentes curriculares, porém, de modo incipiente e quando citada, geralmente no campo metodológico. Portanto, é importante que a educação estética ganhe espaço e potência nos currículos, não apenas do ponto de vista teórico, mas na experiência.</p> <p> </p> <p><a href="https://revistas.pucsp.br/index.php/curriculum/workflow/index/66556/4/#_ednref1" name="_edn1"></a></p>2025-10-17T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/65958Decolonialidade e branquitude2024-07-03T16:29:51-03:00Graça Regina Franco da Silva Reisfrancodasilvareis@gmail.comMarcia Oliveira Maciel Franco Reismarciaomfreis@gmail.comSoymara Vieira Emiliãoemiliaosoymara@gmail.com<p>Este texto objetiva discutir a necessidade de um currículo que traga outras vozes e histórias diferentes daquelas que estão em predominância nos materiais didáticos. Problematiza a noção da branquitude e o reconhecimento dos privilégios materiais e simbólicos que dela advém, indo ao encontro de um currículo decolonial ou contracolonial (Bispo dos Santos, 2023) que se desenvolva valorizando outras culturas e modos de viver pensando a justiça cognitiva, como uma forma de elaboração um projeto de justiça social. Como metodologia adotamos as narrativas heterobiográficas (Autor, xxx), entendendo-as como a compreensão de si pela história do outro, inventariando os diversos modos de viver nas escolas, onde cria-se outras e novas possibilidades curriculares que inserem pluralidade aos sentidos hegemonicamente idealizados.</p>2025-10-17T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/64983Autonomia e Gestão Democrática na Educação2024-07-30T23:30:41-03:00Luciana de Oliveira Netopedagogalucaneto@gmail.comFrancely Aparecida dos Santosfrancely.santos@unimontes.br<p>Este artigo analisa a interrelação entre autonomia, cultura, identidade e gestão democrática na educação brasileira, fundamentando-se na obra "Autonomia da Escola: Princípios e Propostas" de Gadotti e Romão (1997) à luz de uma revisão bibliográfica que inclui autores como Freire (1968;1996); Paro (1997); Silva (1999); Arroyo (2011) e Malanchen (2022). A analogia com "Vida de Inseto" enriqueceu a compreensão, evidenciando desafios na busca pela libertação de padrões opressivos. O problema identificado foi a necessidade de repensar o contexto educacional brasileiro para formar cidadãos críticos e autônomos. Os resultados destacaram a interconexão entre autonomia, identidade e gestão democrática, enfatizando a diversidade no currículo e a importância de uma educação transformadora, formando cidadãos autônomos e críticos para construir uma sociedade mais justa.</p>2025-10-17T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/64365Contribuições do Calendário Sociocultural para a formação humana e profissional de estudantes e professores do campo2025-03-03T14:04:07-03:00Raimunda Alves Meloraimundinhamelo@yahoo.com.brJerônimo Pereira Gomesjeronimogomes.0109@gmail.comAntonia Dalva França-Carvalhoadalvac@uol.com.brErnandes Soares Araujoernandesernandes@hotmail.com<p>Este trabalho teve como objetivo compreender se a adoção de um Calendário Sociocultural pode favorecer a relação dos conhecimentos escolares com os saberes culturais da comunidade. Definiu-se como problema do estudo: como um Calendário Sociocultural pode favorecer a relação dos conhecimentos escolares com os saberes culturais da comunidade? Desenvolveu-se pesquisa-ação pedagógica, em que se utilizou a observação e o questionário para a produção dos dados. Os interlocutores foram 14 educadores da escola. O estudo encontra-se fundamentado em Arroyo (2013), Franco (2015), Freire (2014), Goitía (2012) e Giroux (1997), entre outros. Os resultados apontam que o Calendário Sociocultural é uma ferramenta que oferece meios para o desenvolvimento de práticas educativas que articulam os saberes culturais das comunidades com os conhecimentos escolares, mas para avançar é necessário garantir o planejamento participativo e a formação continuada dos professores.</p>2025-10-17T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/65570A Educação do Campo frente às reformas empresariais na educação2024-05-12T10:26:24-03:00Alex Verdérioalexverderio@ufrb.edu.brAna Cristina Hammelana.hammel@uffs.edu.brNatacha Eugenia Janatanatacha.janata@ufsc.brIonah Beatriz Beraldo Mateusbeatrizberaldo@uol.com.br<p>A elaboração trata da formação de professores(as) e considerou a incidência dos reformadores empresariais na educação e a realidade nas escolas do campo no contexto pandêmico. De caráter qualitativo, teve por referência empírica 19 entrevistas realizadas em 2021 com docentes de escolas do campo sobre os impactos da pandemia na educação. Tomou o redimensionamento das diretrizes da formação de professores que, sustentadas no projeto ultraneoliberal e fundamentalista, reflete o caráter aligeirado, mercantil, de empresariamento e centralizador das reformas em andamento. Na pandemia, isso figurou no “se vira” na formação, concretizada em “conta gotas”, com perspectiva meramente instrumental. Nas escolas do campo, adjacentes à materialidade de origem da Educação do Campo, são verificados pontos de inflexão na leitura crítica acerca da precarização do trabalho docente e sobre a formação propiciada.</p>2025-10-17T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/65232A Resolução CNE/CP nº 2/2019 e a formação de professores para a Educação em Direitos Humanos2024-10-04T10:07:20-03:00Aline Daiane Nunes Mascarenhasaline_mascarenhas@hotmail.comAdriano de Freitas Alvesadriano.alves@ufpe.brMariana Pacheco Rodrigues Almeida Canelmariana.rmadv@gmail.comJosé Sueles da Silvajsueles@gmail.com<p>O processo de formação docente em direitos humanos é uma importante premissa no campo curricular dos cursos de formação de professores no Brasil ante a sua relevância para a construção de uma sociedade justa e democrática. Nesse sentido, este estudo propõe-se, numa abordagem qualitativa, através de análise documental, compreender a proposta de formação docente para atuação nessa seara, preconizada pela Resolução CNE/CP nº 2/2019, a qual define diretrizes curriculares nacionais e institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação). A análise evidenciou a existência de lacunas em um modelo de formação docente lastreado no desenvolvimento de competências e habilidades, fragmentado e precário, refletido por um sistema ideológico do capital e um projeto de governo neoliberal e elitista, que colide com a essência de uma política democrática.</p>2025-10-17T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/64905Embates discursivos e significação do conhecimento profissional docente2024-05-12T10:41:01-03:00Marta da Silva Aguiarsilvaaguiar21@yahoo.com.brLívia Suassunalivia.suassuna@ufpe.br<p>Este artigo investiga os significados produzidos para a docência e os conhecimentos associados ao fazer docente no cenário em que a Base Nacional Comum Curricular figura como objeto a partir do qual devem ser redirecionados os projetos das licenciaturas. Sob a lente teórica do ciclo contínuo de políticas, o estudo considera que a dinâmica de (re)elaboração das políticas curriculares para a formação de professores no Brasil articula-se a um contexto de influência caracterizado por múltiplas disputas discursivas. Realiza-se uma análise de caráter qualitativo e documental dos Pareceres CNE/CP 2/2015, 22/2019 e 14/2020. As conclusões apontam para a necessidade de retomar as Diretrizes de 2015. Nestas, busca-se garantir ao docente da educação básica uma compreensão ampla do campo educacional, configurando-o como profissional de educação que produz e disputa sentidos nesse campo discursivo.</p>2025-10-17T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/65201A contrarreforma da formação docente no Brasil e sua relação com o Novo Ensino Médio2024-05-30T15:02:54-03:00Daiane Machado Ávila Christakisdai.avila.83@gmail.comLucas Barbosa Pelissarilucasbp@unicamp.br<p>O presente artigo objetivou analisar as mudanças recentes nas políticas de formação docente no Brasil. Para isso, parte da contrarreforma do Ensino Médio, posta pela Lei n.º 13.415/2017, e examina a Resolução CNE/CP n.º 02/2019, a chamada BNC-Formação, entendendo-a como o instrumento central de consolidação de uma contrarreforma da formação docente no Brasil. Essa Resolução foi observada mediante a metodologia da Análise de Conteúdo e partindo da contextualização de outros documentos normativos e publicações científicas, visando situar o problema na conjuntura educacional do Brasil centrada no período dos governos Temer e Bolsonaro. Com a pesquisa, foi possível evidenciar que as políticas voltadas ao Ensino Médio no período em questão induziram alterações na concepção de formação de professores no país.</p> <p> </p> <p> </p>2025-10-17T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/65680A BNC-Formação no Cenário de Reabertura do Debate Político no Brasil2024-06-03T13:51:01-03:00Luiz Gustavo Bonatto Rufinogustavo_rufino_6@hotmail.comLuiza Lana Gonçalvesl.lanagoncalves@federation.edu.auSamuel de Souza Netosamuel.souza-neto@unesp.br<p>Objetivou-se analisar o campo da formação de professores no Brasil em interface com as políticas públicas educativas atuais com foco no Desenvolvimento Profissional Docente (DPD). Trata-se de um ensaio teórico no qual o percurso buscou discutir criticamente, neste cenário de reabertura do debate político, os documentos da BNC-Formação e da BNC-Formação Continuada. Os resultados indicam que as representações de DPD estão limitadas a processos de individualização e são arraigadas na perspectiva de o próprio sujeito se responsabilizar por seu desenvolvimento, restando pouco espaço aos processos coletivos de interação e socialização profissional. Essa perspectiva pode promover processos de competitividade e meritocracia. Portanto, é fundamental aprofundar as compreensões sobre DPD, tendo em vista fomentar novas perspectivas baseadas no trabalho coletivo e democrático.</p>2025-10-17T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/64391O contexto político e as repercussões da BNC-Formação no cenário educacional brasileiro2024-04-03T15:16:54-03:00Isabella Tolentino Pratesisabellatolentinoprates@gmail.comShirley Patrícia Nogueira de Castro e Almeidashirley.almeida@unimontes.br<p>Este artigo objetiva caracterizar o percurso histórico das políticas públicas educacionais para formação de professores nas últimas três décadas no Brasil, culminando com a BNC-Formação; e investigar as repercussões da BNC-Formação no contexto de produção científica educacional do Brasil. Pauta-se pela seguinte questão norteadora: quais são as repercussões da BNC-Formação no contexto de produção científica educacional do Brasil? A pesquisa, de abordagem qualitativa, resulta de uma revisão sistemática de literatura, sendo que a leitura crítica está permeada pelas ideias de autores da Pedagogia Histórico-Crítica. As análises apontam que o contexto histórico da política pública educacional no Brasil, desde 1990, indica que a aprovação da BNC-Formação faz parte de uma agenda a partir da qual prevaleceu-se os interesses neoliberais para a formação de professores, sinalizando o retorno da pedagogia das competências.</p>2025-10-17T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/65720A BNC-formação continuada2024-08-29T16:07:04-03:00Neusete Machado Rigoneuseterigo@gmail.comLuis Fernando Gastaldolfgastaldo@uffs.edu.brLivio Osvaldo Arenhartlivio.arenhart@uffs.edu.br<p>Este artigo discute as diretrizes nacionais para a formação continuada de professores. Analisa o viés mercadológico e privatista da Resolução CNE/CP nº 1/2020 e considera alternativas para a formação continuada. A metodologia é bibliográfica e documental, examinando fundamentos pedagógicos da resolução citada com base em Ravitch, Freitas e Nussbaum, e sua lógica privatista à luz de Adrião, Dardot, Laval e Biesta. Como contraponto, apresenta a proposta de um Programa de Extensão para formação continuada organizado em outra lógica. Os resultados apontam a necessidade de ressignificar a formação continuada e estabelecer regimes de colaboração que situem a universidade como protagonista. As análises ressaltam a relevância das universidades públicas para fortalecer processos colaborativos entre universidade e educação básica.</p>2025-10-17T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/65219Matemática na Educação Infantil2024-12-01T15:58:53-03:00Kamila K. Jandrey Holzmannkamila_jandrey@hotmail.comFabiana de Miranda Rocha-Lunafabiana.mrocha@terra.com.brRaquel Elisa Weberquelweber@yahoo.com.brLuciana Vellinho Corso00009730@ufrgs.br<p>Este artigo tem o objetivo de relacionar as evidências teóricas sobre as habilidades numéricas iniciais com o que é previsto pela Base Nacional Comum Curricular para a Educação Infantil, além de indicar possibilidades e reflexões acerca da temática. No documento, foi realizada a busca por objetivos sobre números, relações e operações. Esses objetivos, entretanto, não abrangem a riqueza de saberes matemáticos presentes no cotidiano infantil. Viu-se também a ausência de possibilidades de reflexão, problematização e, sobretudo, fundamentação teórica sobre senso numérico na BNCC-EI. Discutiu-se a relevância desses aspectos para a instrumentalização de um professor mediador, capaz de construir novos objetivos e estratégias de ensino que conectem a matemática às múltiplas vivências das crianças.</p>2025-10-17T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/65589Aproximações e distanciamentos entre o currículo prescrito e a compreensão sobre o currículo de Ciências por docentes do Ensino Fundamental 2024-10-14T13:58:00-03:00Vitor Iotte Medeirosvitor_iotte@hotmail.comJosé Guilherme da Silva Lopesguilherme.lopes@ufjf.br<p>Com as significativas mudanças curriculares recentes, alude à necessidade de discussão sobre o currículo e articulando a compreensão dos docentes com a comunidade acadêmica, buscou-se entender como o currículo de Ciências no Ensino Fundamental nos anos finais, tem sido inferido por professores, ao discutir aspectos da sua formação. Articulando a compreensão de currículo de Lopes, utilizou-se a abordagem qualitativa por meio de questionários e entrevistas semiestruturadas com 26 docentes. O estudo dos dados foi realizado por Análise de Conteúdo. Conclui-se que existe a compreensão da necessidade de um currículo mais significativo e menos conteudista. Todavia, as más condições de trabalho e a pressão dos exames contribuem para um currículo praticado acriticamente, favorecendo a fragmentação dos conceitos científicos e limitando os avanços na qualidade do ensino de Ciências.</p>2025-10-17T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/66122As licenciaturas em arte (visuais, música, dança e teatro) no estado de São Paulo2024-07-29T23:05:23-03:00Ana Marcia Akaui Moreiraanaakaui@yahoo.com.brKathya Maria Ayres de Godoykathya.godoy@unesp.br<p>Os cursos de licenciaturas em arte existentes hoje, no Estado de São Paulo, são suficientes para as demandas de ensino na educação básica? Em uma abordagem quanti/qualitativa e partindo dos microdados oferecidos pelo INEP/CENSUP-2018/2021, trazemos alguns indicativos que mostram a necessidade de mapear essas licenciaturas para construir um panorama da realidade de São Paulo, uma vez que consideramos que esses dados fornecem pistas para discutir a formação do professor sob a perspectiva do sistema neoliberal, dentre outros aspectos, a fim de obter material denso para pensar em políticas de formação de professores que colaborem para valorização <em>da e na</em> profissionalização docente. Os resultados, até o momento, evidenciam que esses cursos estão diminuindo abruptamente, o que pode ser uma sinalização de falta de profissionais reflexivos para formar nossos estudantes.</p>2025-10-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculumhttps://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/64585A urgência da revolução escolar2025-04-17T18:20:42-03:00Daiana Bastos da Silva Santosdaianaa_bs@hotmail.comLuthiane Miszak Valença de Oliveiraluthimv@hotmail.com<p>Resenha da obra:</p> <p>LAVAL, Christian; VERGNE, Francis. <strong>Educação democrática</strong>: a revolução escolar iminente. Petrópolis: Vozes, 2023.</p> <p> </p>2025-10-17T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista e-Curriculum