Intercâmbio

A ética da inteligência artificial

Marcus Souza Araújo — 2025-11-17

Este texto trata de uma resenha do livro FLORIDI, Luciano. A ética da inteligência artificial: princípios, desafios e oportunidades. Curitiba: PUCPRESS, 2024. 396 p., razão pela qual não há resumo disponível na resenha.

Incorporação de numeral em dois sinais da libras nas produções de sinalizantes surdos Pernambucanos e Paranaenses

Rafaela de Medeiros Alves Korossy — 2025-07-08

Em diversas línguas de sinais, entre elas a língua de sinais americana, ASL (Liddell, 2003), e a Libras (Brito, 1995, Quadros e Karnopp, 2004; Dedino, 2012, entre outros), há um conjunto de sinais que pode incorporar informação numérica ou quantificacional. Essa incorporação se dá através da substituição da configuração de mão de alguns sinais por uma das empregadas nos numerais cardinais. Em geral, esse processo não vai além do numeral quatro. Entretanto, tanto entre os sinais quanto entre os sinalizantes há variação no número até o qual a incorporação pode se dar (Dedino, 2012; Autor, ano). O objetivo deste trabalho, um recorte da dissertação de mestrado de Autor (ano), é reportar os resultados da análise da incorporação de numeral na Libras usada em Pernambuco e no Paraná. Precisamente, neste artigo, reportamos os resultados obtidos para dois sinais dessa língua, a saber, MÊS e SEMANA. Os dados foram eliciados de quatro sinalizantes surdos (dois homens e duas mulheres) de cada região, totalizando oito informantes. Os resultados mostram variação relacionada ao sinal (se incorporam ou não), bem como em relação ao numeral até o qual a incorporação foi observada na produção de um mesmo sinal por diferentes sujeitos (variação intersujeito) ou por um mesmo sinalizante (variação intra-sujeito). Não pudemos, no entanto, encontrar variação que possa decorrer das diferentes regiões brasileiras aqui consideradas.

Lexical Priming e aquisição de L2

Marcos Roberto de Oliveira — 2025-07-08

O presente estudo visa verificar a atuação da pré-ativação lexical (Hoey, 2005) na aquisição da terceira pessoa do singular do presente simples por aprendizes brasileiros de inglês como L2. Padrões de uso dessa forma verbal no corpus BR-ICLE foram identificados e comparados a padrões semelhantes no Corpus of Contemporary American English (COCA). Os resultados evidenciam que os aprendizes produziram com maior acerto os padrões contendo verbos mais recorrentes no COCA em relação aos padrões com verbos menos frequentes, indicando que a pré-ativação lexical parece influenciar a aquisição da terceira pessoa do singular.

Percepção sobre a comunicação oral de mulheres em cargos de liderança

Natália De Angelis — 2025-08-01

RESUMO: a pesquisa teve como objetivo identificar as características da comunicação oral de mulheres em cargos de liderança, considerando recursos verbais (linguagem verbal) e recursos vocais (linguagem não verbal), que contribuem para a percepção de confiança, credibilidade e segurança. Observou-se que a naturalidade na fala, acompanhada do uso de jargões e/ou ruídos de comunicação e aliada ao uso estratégico dos recursos de ênfase, constitui uma característica fundamental para a boa aceitação por parte dos interlocutores. Os achados reforçam que além da compreensão do contexto de atuação do profissional, é essencial considerar aspectos prosódicos e estilísticos da comunicação, uma vez que a percepção positiva dos ouvintes está relacionada à capacidade de estabelecer conexão com o interlocutor por meio de uma fala natural e expressiva.

PALAVRAS-CHAVE: Liderança, Comunicação, Fonoaudiologia, Voz, Fala, Estereotipagem

O ponto de vista da metafunção ideacional em um texto jornalístico sobre terras indígenas no Brasil

Roberta Rego Rodrigues — 2025-10-29

Este artigo tem por objetivo analisar um texto jornalístico eletrônico sobre terras indígenas no Brasil sob a perspectiva da metafunção ideacional (Halliday, 1994; Halliday; Matthiessen, 2014). O texto jornalístico eletrônico foi anotado e quantificado, com dados vinculados a essa metafunção, no AntConc (Anthony, 2024). Os resultados apontam que as categorias mais frequentes são os Processos material, relacional e verbal; os Participantes Ator, Meta, Portador, Atributo, Identificador, Identificado, Valor, Característica e, por fim, Dizente; as Circunstâncias de Localização, Extensão e Modo; e a Expansão, a Parataxe, as Orações Simples e as Orações menores com função de Absoluto.