A memória religiosa entre estética e política: o «Magnificat» de João Madureira

Autores

  • Alfredo Teixeira Universidade Católica Portuguesa
  • Luísa Almendra Universidade Católica Portuguesa

DOI:

https://doi.org/10.23925/1677-1222.2018vol18i1a4

Palavras-chave:

Memória religiosa. Estética musical. Transmissão cultural

Resumo

Este estudo insere-se numa linha de pesquisa que procura caracterizar os usos estéticos da memória religiosa na cultura contemporânea. A obra musical «Magnificat, ou a insubmissa voz» de João Madureira (2014) é o objeto de estudo, duplamente contextualizado: no quadro do programa expositivo em que a obra se integra, e no confronto com outras leituras exegéticas do texto protocristão. O estudo mostra que o compositor privilegia a semântica política do texto. O trabalho composicional segue a via de uma universalização da mensagem, desvinculada do habitat comunitário, ritual e orante, que caracteriza a sua vivência religiosa. Nesta operação, o compositor torna-se, no entanto, agente – com autonomia – de um processo de transmissão cultural de uma memória religiosa.

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Biografia do Autor

Alfredo Teixeira, Universidade Católica Portuguesa

Doutor em Antropologia Política. Professor Associado da Universidade Católica Portuguesa, onde dirige o Instituto de Estudos de Religião

Luísa Almendra, Universidade Católica Portuguesa

Doutora em Teologia Bíblica. Professora Auxiliar na Universidade Católica Portuguesa, onde dirige o Centro de Investigação em Teologia e Estudos de Religião.

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Publicado

2018-05-17

Edição

Seção

Seção Temática