Figurações do espaço em David Bowie

Autores

  • Rui Miguel Fernandes Universidade Católica Portuguesa (Lisboa)

DOI:

https://doi.org/10.23925/1677-1222.2018vol18i1a5

Palavras-chave:

Imanência. Alienação. Ficção. Paródia. Autotranscendência. Antropologia

Resumo

David Bowie manteve uma relação distante e crítica a respeito da religião. Nos seus textos musicais é difícil detectar uma espécie de «suspiro por um além» – ou, diríamos, de sinais explícitos de transcendência. Partindo do tema do «espaço» (cósmico) o autor critica certos desejos alienantes de fuga mundi, que evitam a questão existencial e antropológica de fundo: como viver num mundo caótico e absurdo? Com clara influência nietzscheana, Bowie falará da ficção consciente como forma humana de habitar o mundo. «Máscara», «espelho», «palco» e «armário» tornam-se símbolos de uma reflexão antropológica e, possivelmente, de uma forma de autotranscendência – consciente de si e aberta aos outros.

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Biografia do Autor

Rui Miguel Fernandes, Universidade Católica Portuguesa (Lisboa)

Doutorando em Teologia na Doutorando em Teologia na Universidade Católica Portuguesa (Lisboa), em cotutela com a Universidade de São José (Beirute)

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Publicado

2018-05-17

Edição

Seção

Seção Temática