ECOS DE 1922

O MODERNISMO PARAENSE NO SISTEMA LITERÁRIO BRASILEIRO

Autores

  • Fernando de Moraes Gebra Universidade Federal da Fronteira Sul

DOI:

https://doi.org/10.23925/2176-2767.2022v73p44-71

Palavras-chave:

Literatura paranaense, Modernismo, Sistema literário, Subsistema regional

Resumo

Centrado nas discussões acerca do sistema literário nacional, proposto por Antonio Candido, e dos subsistemas regionais ou arquipélagos culturais, o presente estudo realiza-se, tendo em vista uma visão panorâmica da literatura produzida no Pará, sobretudo quando o subsistema literário começa a se consolidar, ao redor de revistas e suplementos literários, de que participaram autores como Bruno de Menezes (1893-1963), Dalcídio Jurandir (1909-1979) e Max Martins (1926-2009), cujas produções, embora marcadas por linguagem, temática e estilo peculiares, são aproximadas de autores nacionais canônicos do movimento modernista. Verifica-se, pois, na Amazônia paraense, os elementos diferenciadores e integradores da produção literária regional à literatura modernista nacional.

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Biografia do Autor

Fernando de Moraes Gebra, Universidade Federal da Fronteira Sul

Colegiado de Letras, área de Teoria Literária e Literaturas de Língua Portuguesa; Colegiado do Mestrado em Estudos Linguísticos, área de Práticas Discursivas e Subjetividades.

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Publicado

2022-05-01

Como Citar

Gebra, F. de M. (2022). ECOS DE 1922: O MODERNISMO PARAENSE NO SISTEMA LITERÁRIO BRASILEIRO. Projeto História : Revista Do Programa De Estudos Pós-Graduados De História, 73, 44–71. https://doi.org/10.23925/2176-2767.2022v73p44-71