Arqueografia da mídia: método e máquina versus história e narrativa da mídia

Autores

  • Wolfgang Ersnt Universidade de Humboldt

Resumo

W. Ernst introduz a ideia de como as próprias máquinas registram o tempo até mesmo antes da intervenção do humano observador. Sob uma abordagem epistemológica, o trabalho oferece um ponto de vista distintivo de como mídias são capazes de ser, elas mesmas, arqueólogas do conhecimento. O trabalho trata dos métodos de arquivamento dentro das concepções de arqueologia das mídias e entende 'arqueologia' em oposição à história como o que resta do passado no presente.

Palavras-chave: Arqueologia das mídias. Teoria de mídia alemã. Arquivo. Humanidades digitais. História da tecnologia cultural.

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Biografia do Autor

Wolfgang Ersnt, Universidade de Humboldt

Sendo formado academicamente como historiador (Doutorado) e classicista (Filosofia Latina e Arqueologia Clássica/Mestrado) com interesse direto em temporalidades” culturais, Wolfgang Ernst desenvolveu suas pesquisas na emergente escola alemã de tecnologia orientada aos estudos de mídias. Desde 2003 é Professor Titular de Teoria das Mídias no Instituto de Musicologia e Estudos das Mídias, na Universidade Humboldt de Berlim. Seu foco acadêmico tem sido acerca de teoria de arquivamento e museologia. Sua atual pesquisa abrange arqueologia das mídias como método, teorias do armazenamento, tecnologias da transmissão cultural, estética das mídias micro-temporais e suas potencialidades cronopoéticas, e a análise de sonoridades (“sonicity”) sob um ponto de vista epistemológico midiático. Entre seus livros publicados em inglês pode-se destacar: "Digital Memory and the Archive" (2013); "Stirrings in the Archives: Order from Disorder" (2015); "Chronopoetics: The Temporal being and Operativity of Technological Media" (2016); "Sonic Time Machines: Explicit Sound, Sirenic Voices and Implicit Sonicity in Terms of Media Knowledge" (2016).

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Publicado

2021-01-27