https://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/teoliteraria/issue/feed TEOLITERARIA - Revista de Literaturas e Teologias 2025-07-12T14:41:27-03:00 Antonio Genivaldo Cordeiro de Oliveira teoliteraria@pucsp.br Open Journal Systems <p><strong>Teoliterária</strong> - (Revista de Literaturas e Teologias) é uma publicação inicialmente semestral, e passando a quadrimestral à partir de 2019, do Programa de Estudos Pós-Graduados em Teologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC SP) e do Programa de Pós-Graduação em Teologia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC PR), em parceria com a Associação Latino Americana de Literatura e Teologia (ALALITE), o Centro de Estudos de Literatura, Teorias do Fenômeno Religioso e Artes (CELTA) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e o Centro de Investigação em Teologia e Estudos da Religião (CITER) da Universidade Católica Portuguesa (UCP). A Teoliterária é classificada como A2 no Qualis CAPES. ISSN 2236-9937.</p> <p><strong>Missão:</strong> A Teoliterária tem por missão veicular trabalhos científicos que contribuam para o avanço da pesquisa na área do diálogo entre literaturas e teologias, bem como demais interfaces de linguagem como arte, teatro, cinema e outros. A Teoliterária assume tanto a pluralidade de literaturas quanto a pluralidade teológica em seu escopo epistemológico, objetivando um diálogo crítico e integrador, aberta assim ao diálogo, a interdisciplinariedade e a pluralidade de ideias.</p> <p> </p> https://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/teoliteraria/article/view/68551 Dossier sobre “Las Metáforas de la Vida” 2024-10-03T12:21:18-03:00 Cecilia Avenatti de Palumbo ceciliapalumbo@sion.com <p>En estas investigaciones que se presentaron en las conferencias y los paneles del IX Congreso Internacional de ALALITE en 2023 en la Ciudad Autónoma de Buenos Aires, la metáfora constituye el “punto de encuentro” entre la vertical de la vida y la horizontal de nuestras disciplinas: esta es la clave epistemológica de los diálogos que se proponen en este dossier. El lenguaje de la metáfora es dinámico y traslaticio, de modo tal que, en su constante llevar más allá de sí debido al hecho de ser una dicción impropia, amplía al infinito las posibilidades de proyección hacia la acción.</p> 2025-07-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 TEOLITERARIA - Revista de Literaturas e Teologias https://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/teoliteraria/article/view/69783 SECOS & MOLHADOS: 2025-02-26T17:21:15-03:00 Emerson Sbardelotti prof.poeta.emerson@gmail.com <p>O artigo tem por objetivo apresentar recortes da história do grupo <em>Secos &amp; Molhados</em> nos anos 1973-1974: sua importância para a Música Popular Brasileira em diálogo com a Teologia da Libertação que dava seus primeiros passos. Seguindo o método bibliográfico documental, a partir da reflexão das letras de algumas canções do <em>Secos &amp; Molhados</em>. Os resultados alcançados mostram a força hodierna dos dois álbuns 50 anos depois e também da eficácia da Teologia da Libertação enquanto caminhos paralelos na direção da quebra de uma falsa moral que tem retornado com força neste tempo em que vivemos. A origem e o término do <em>Secos &amp; </em>Molhados; a origem e prosseguimento da Teologia da Libertação, no contexto de ditaduras militares espalhadas pela América Latina e Caribe buscam oferecer uma análise de um exemplo da poesia e literatura produzida na Música Popular Brasileira e na Teologia da Libertação. A novidade do <em>Secos &amp; Molhados </em>e da Teologia da Libertação é que através da Arte Libertadora a mensagem de liberdade e de esperança continua forte e pulsante, portanto, útil e necessária. Resgatar estes álbuns cinquentenários em diálogo com a Teologia da Libertação é fazer acontecer a Igreja em saída.</p> 2025-07-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 TEOLITERARIA - Revista de Literaturas e Teologias https://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/teoliteraria/article/view/70206 Tessituras de resistência 2025-03-11T12:15:04-03:00 Ricardo Alexandre Ferreira raf.ricardo@yahoo.com.br <p>O diálogo teopoético aproxima diferentes concepções e autores a partir da confluência de temas e propósitos comuns oferecendo, por um lado, novas chaves de leitura para a literatura, e por outro, compreensões mais alargadas de importantes questões teológicas. Tendo isso em vista, o presente artigo propõe-se a promover um encontro entre autores de diferentes contextos a partir da experiência de solidariedade que perpassa suas obras: Johann Baptist Metz, teólogo alemão cuja obra é marcada pelo holocausto dos judeus em Auschwitz, e Scholastique Mukasonga, escritora, refugiada, sobrevivente e testemunha do processo que culminou no genocídio ruandês de 1994, a partir do qual delineia toda sua obra. O intento da reflexão é demonstrar como o diálogo entre teologia e literatura pode colaborar com a recuperação da identidade histórica e cultural da sociedade, promovendo debates sempre mais profundos sobre experiências de solidariedade, resistência, justiça, esperança, entre tantos outros temas que colaboram para um melhor desenvolvimento do sentido de humanidade no mundo contemporâneo.</p> 2025-07-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 TEOLITERARIA - Revista de Literaturas e Teologias https://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/teoliteraria/article/view/69886 A epítome de Lilith e obra a Rainha do Ignoto 2025-02-24T15:10:20-03:00 Diana Diniz de Carvalho diana_diniz@yahoo.com.br <p>O mito sumeriano de Lilith continua emergindo como símbolo de representatividade da mulher contemporânea, da independência e identidade feminina ao longo dos anos, e associada a essa personagem, encontramos Funesta da obra A Rainha do Ignoto da escritora cearense Emília Freitas e que foi escrita no final do século XIX. Numa obra de literatura fantástica, cheia de mistérios, a obra cearense cria uma personagem que mistura supremacia feminina, independência e força contra o patriarcalismo da época para expor sua indignação. Anteriormente tratadas como subversivas e alinhadas ao mal, as personagens Lilith e Funesta, conseguem se fundir em suas construções de lutas por seus direitos, contra a passividade, à submissão e obediência cega. Mais do que apenas um estudo sobre feminismo e teologia feminista, esse artigo coloca em repúdio a opressão sexista e desafia os pensamentos machistas arcaicos para a construção de respeito para toda uma sociedade.</p> 2025-07-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 TEOLITERARIA - Revista de Literaturas e Teologias https://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/teoliteraria/article/view/69752 “Luz e sombra: minha árvore frutífera” 2025-03-10T16:58:11-03:00 Rodrigo Felipe Veloso rodrigof_veloso@yahoo.com.br <p>Este artigo propõe uma leitura dos contos “Adão e Eva” e “O enfermeiro”, de Machado de Assis discutindo à condição paradoxal inerente do humano, compreendida, particularmente, na sua dupla identidade (bem <em>versus</em> mal) e, além disso, partindo da história bíblica do ritual da origem e criação das coisas tendo o homem como partícipe, integrante dela e, ao mesmo tempo, como aquele que rompe e deconstrói o mundo divino, haja vista que atitudes e valores sagrados foram corrompidos e a ideia do profano se acentua e articula a vida humana cotidiana. Ademais, o rito profano vivenciado pelas personagens Adão, Eva e Procópio evidencia-se noutro rito que se trata da margem, estágio intermediário entre o passado e o que sugirá mais a frente e, sobretudo, o resultado desse evento ritual constrói a identidade em transição de cada personagem e, por conseguinte da própria narrativa. A alquimia das personagens acontece mediante as experiências vivenciadas em contexto social, bem como tal situação favorece na formação do eu com relação ao outro e essa transformação surge de dentro para fora, o que sintetiza o desejo e pulsão de morte de uma vida antiga com o surgimento de uma nova mais vigorosa e promissora. Para tanto, utilizam-se autores como: Arnold Van Gennep (2011), Carl Gustav Jung (1988), Georges Bataille (2000), dentre outros.</p> 2025-07-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 TEOLITERARIA - Revista de Literaturas e Teologias https://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/teoliteraria/article/view/70427 Brás Cubas como Coélet fluminense 2025-02-24T14:37:41-03:00 Carlos Mário Paes Camacho carlosmariodegraus@hotmail.com <p>A Bíblia ocupou um lugar importante na obra de Machado de Assis. O artigo tem como objetivo central explicar como o romance <em>Memórias póstumas de Brás Cubas</em>, obra que marcou o início da segunda fase da produção romanesca do escritor fluminense incorpora uma visão da vida, da morte e do mundo no geral que ecoa o <em>Eclesiastes</em>. Encontra-se aí a base das hipóteses que orientarão o texto que está dividido em duas partes, sendo que a segunda por sua vez está subdividida em duas subpartes. A primeira parte, <em>A literatura sapiencial e o Eclesiastes</em>, buscam compreender o lugar do tema sabedoria no Antigo Testamento da Bíblia. Logo a seguir há uma abertura para a apresentação do Eclesiastes e do seu lugar no cânon bíblico. A segunda parte, <em>O narrador e o Coélet fluminense em Memórias póstumas de Brás Cubas</em>, contém as hipóteses e os argumentos defendidos e se abre inicialmente para uma compreensão do ato de narrar no texto literário, bem como os estudos que se ocuparam em destacar a importância da narração. Posteriormente, serão selecionadas as principais partes do livro publicado em 1881, com vistas ao entendimento da presença e inspiração do Eclesiastes sobre o narrador. Os assuntos tratados no texto bíblico serão ainda estudados nas relações como temas que versam sobre o pessimismo e o sentido da vida.</p> <p>&nbsp;</p> <p>Palavras-chave: Bíblia; Machado de Assis; Eclesiastes; Memórias póstumas de Brás Cubas; <em>Coélet</em> fluminense</p> <p>&nbsp;</p> 2025-07-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 TEOLITERARIA - Revista de Literaturas e Teologias https://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/teoliteraria/article/view/70171 A Fonte, a Palavra e a Água 2025-03-11T12:49:18-03:00 Mateus de Novaes Maia mateusnovaes@id.uff.br <p>Este ensaio aborda o conto “A terceira margem do rio”, de João Guimarães Rosa, à luz da perspectiva simbólica e teológica de Tertuliano de Cartago, exegeta que viveu entre os séculos II e III. Explorando a centralidade que a água adquire no conto roseano, analisa-se seu aspecto transcendental na narrativa a partir de uma associação com sua função mediadora entre o terreno e o espiritual na tradição cristã. O estudo destaca as tríades presentes no texto, como rio/pai/filho, relacionando-as ao pensamento de Tertuliano acerca da natureza da Santíssima Trindade. O pai, figura enigmática e mitificada, é comparado ao Criador; o filho, narrador e intérprete frustrado, reflete a trajetória de Jesus Cristo; enquanto o rio, como símbolo do Espírito Santo, atua como conexão entre ambos em um espaço de transcendência. Valendo-se da reflexão de Tertuliano sobre a água como veículo de ação sobrenatural, o ensaio sugere uma forma de representação do rio de Rosa como um canal para o extraordinário. Assim, propõe-se uma leitura que combina elementos literários e teológicos, evidenciando a riqueza interpretativa da obra de Rosa e sua ampla capacidade dialógica.</p> 2025-07-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 TEOLITERARIA - Revista de Literaturas e Teologias https://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/teoliteraria/article/view/69697 Do fogo à nova terra 2025-02-26T17:36:52-03:00 Mayron Rodrigues Cordeiro da Silva mayronrcs@gmail.com <p style="font-weight: 400;">Este trabalho investiga a presença de elementos cosmogônicos na obra <em>Fahrenheit 451</em>, de Ray Bradbury, buscando estabelecer pontes entre a literatura contemporânea e os mitos antigos. A partir de um arcabouço teórico que inclui autores como Mircea Eliade (2020), Northrop Frye (2014), Joseph Campbell (2024) e Adam Roberts (2018), o estudo analisa como o mito, enquanto estrutura narrativa, influencia a construção de textos literários, mesmo em gêneros aparentemente distantes como a ficção científica. Por meio da comparação entre a <em>Teogonia</em>&nbsp;de Hesíodo,&nbsp;<em>Metamorfoses</em>&nbsp;de Ovídio e <em>Fahrenheit 451</em>, o trabalho demonstra como o ciclo cosmogônico – criação, transformação, decadência e recriação – se manifesta na obra de Bradbury. O estudo demonstra a perenidade dos mitos e sua capacidade de adaptação a diferentes contextos históricos e culturais.</p> 2025-07-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 TEOLITERARIA - Revista de Literaturas e Teologias https://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/teoliteraria/article/view/64861 Cruzando fronteiras disciplinares 2024-11-14T16:31:17-03:00 André Augusto Diniz Lira andreaugustoufcg@gmail.com <p>O objetivo deste ensaio é propor uma pedagogia da visibilidade da <em>casa comum</em> tendo como base uma leitura interdisciplinar ou mesmo antidisciplinar do conceito no âmbito teológico em diálogo com as ciências humanas e artes. Para tanto, lançamos mão de um conjunto de olhares em diversos campos, para daí considerar a viabilidade de ampliação dessa noção, que possa contribuir para uma pedagogia diferenciada e integradora. Esse conjunto de abordagens nos permite agregar os diversos olhares por meio de diferentes linguagens complementares em distintos campos sociais. A construção dessa leitura é uma proposição, entendida como um ponto de partida. No primeiro momento deste artigo, consideramos os discursos constituintes (Maingueneau, 2000) como textos instituídos e instituintes, da noção de <em>casa comum</em>. Em um segundo momento, tratamos dos fundamentos para uma pedagogia da visibilidade, tendo como base os estudos da psicologia cognitiva e da sociologia contemporâneas. No final, consideramos os fundamentos literários e artísticos dessa construção, tendo por referencia a obra do poeta Lêdo Ivo e do fotografo Sebastião Salgado. Esperamos que este artigo seja um incentivo para se ampliar da noção de <em>casa comum</em> e para se cruzar fronteiras disciplinares.</p> <p>&nbsp;</p> 2025-07-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 TEOLITERARIA - Revista de Literaturas e Teologias https://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/teoliteraria/article/view/64853 Vestígios de história da orquestra brasileira em narrativas sobre a colonização 2024-10-03T16:35:40-03:00 Sebastião Gonçalves Feitosa sebgofe@gmail.com <p>Este artigo apresenta reflexões sobre a influência dos fatores socioeconômicos do período colonial até o início da República e suas implicações nas condições socioculturais que originaram as primeiras orquestras brasileiras. A partir dos engenhos e das missões, onde cumpriam papel principalmente religioso, os conjuntos musicais coloniais cresceram com as cidades e passaram a cumprir papeis religiosos, cívicos e artísticos. A investigação é dirigida para narrativas e documentos do período colonial brasileiro, buscando descrições, vestígios da atividade musical desde os primeiros anos da implantação da colônia portuguesa. A partir de registros históricos sobre atividades musicais no período colonial, traçamos hipóteses sobre os papeis sociais atribuídos aos primeiros grupos que aqui foram criados. Identificamos fontes que atestam grande participação de mulatos, mestiços indígenas e negros forros ou escravos nos conjuntos musicais do período colonial. Podemos, então, articular indícios de como se iniciou a educação musical no Brasil, associando-os ao processo de formação identitária da música orquestral brasileira.</p> 2025-07-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 TEOLITERARIA - Revista de Literaturas e Teologias https://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/teoliteraria/article/view/71475 Mozart, del Edén al Reino 2025-04-30T15:33:42-03:00 Fernando Ortega fernando_ortega@uca.edu.ar <p>Tal vez la metáfora de la vida más evidente para designar el secreto de la música de Mozart sea la del Edén, el Paraíso. ¿No es acaso su música, en sus momentos más inspirados, puro anhelo de una felicidad original, plena? Pero, paradojalmente, fue la Muerte el tema que ocupó el centro de su pensamiento musical. Paradoja solo aparente, ya que la muerte que el músico fue aceptando e incorporando a su obra, purificó de sus inherentes equívocos y espejismos a dicha metáfora primera. Así, y atravesada una densa Noche del espíritu, ella se transfiguró en esperanza del Reino.</p> 2025-07-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 TEOLITERARIA - Revista de Literaturas e Teologias https://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/teoliteraria/article/view/68589 El silencio como metáfora de la vida mística en San Juan de la Cruz 2025-03-10T17:27:45-03:00 Luce López Baralt lucelopezbaralt@gmail.com <p>San Juan de la Cruz, que&nbsp;practicó&nbsp;toda la vida&nbsp;la ascética monacal del ayuno de las palabras, sabe bien que no basta con no hablar. El asunto es mucho más complejo, pues al haber experimentado al Dios vivo en la forma del más absoluto de los silencios –la unión teopática sobrepasa las palabras–, comprende que no puede decirlo como no sea con el silencio mismo.&nbsp;Sólo así es que logrará comunicarnos cosas&nbsp;"para cuya expresión no estaba hecho el lenguaje", como proponía Henry Bergson.&nbsp;De ahí que se las ingenie para comunicarnos literariamente algo de ese silencio infinito que fue Dios para él. En el&nbsp;momento en que San Juan silencia su lenguaje, es que logra desilenciarlo. Ya no se trata de una simple negación de significado, sino de una sugerencia avasallante: el&nbsp;trance extático fue, literalmente, Indecible. Abordamos en este ensayo cómo el poeta se las ingenia para lograr decir su experiencia sin decirla.&nbsp;</p> 2025-07-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 TEOLITERARIA - Revista de Literaturas e Teologias https://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/teoliteraria/article/view/71478 Ser y juego teatral 2025-04-30T15:28:34-03:00 Maria Benedetta Curi mbettacuri@gmail.com <p>qué existe el Spiel (Juego) y no el no-Spiel (no-Juego)?», nos pregunta Hemmerle en las <em>Tesis para una ontología trinitaria</em>, reformulando la pregunta por excelencia de toda filosofía. Para intentar responderla, quisiera presentar en mi exposición el paradigma del <em>Spiel</em> (Juego) que presenta Klaus Hemmerle en 1975, en la «carta de cumpleaños del pensamiento» regalada a Hans Urs von Balthasar por su 70 aniversario, que denominó <em>ontología trinitaria</em>. La exposición tiene tres partes. La primera, “Preludio” (<em>Vorspiel</em>),&nbsp; se basa en el texto programático titulado <em>Manifiesto</em>. <em>Per una riforma del pensare</em> (CODA-CURI, 2021); allí trataremos la vocación de repensar la estética, desde la actual situación de crisis cultural, antropológica y teológica. En la segunda parte, “Juego teatral” (<em>Spiel</em>), continuaremos explorando la dinámica del mismo, no solo como “contenido”, sino también como “forma” del pensamiento en acción entre los dos autores. Nuestra <em>metáfora dramática</em>, explorada en sus dimensiones expresivas de danza, música y teatro, ofrecerá ejemplos performativos y concretos a nuestro discurso. En la tercera parte, el “Epílogo”, (<em>Nachspiel</em>) proponemos una ontología danzante con una interpretación ontológica que se sigue de las características y ritmo de lo planteado.</p> 2025-07-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 TEOLITERARIA - Revista de Literaturas e Teologias https://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/teoliteraria/article/view/68588 La alegría de los sentidos en San Agustín 2025-04-23T16:59:39-03:00 Silvia Magnavacca silmagnav88@gmail.com <p class="p1">Se pasa revista primero a la imagen que habitualmente se tiene sobre el pensamiento agustiniano acerca del cuerpo, y la mirada –supuestamente sombría– que el hiponense habría tenido acerca de la sensualidad implícita en lo corporal.</p> <p class="p1">Seguidamente se citan y analizan los principales pasajes de la obra de San Agustín donde él se refiere a la sensibilidad externa, esto es, a los cinco sentidos corporales. Se subraya, en cada caso, el realismo y la positividad de sus comentarios al respecto.</p> <p class="p1">Por último, se muestra cómo tales reflexiones se resignifican en la dimensión metafórica que tales experiencias corpóreas cobran en el célebre “<em>Sero te amavi</em>”.</p> 2025-07-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 TEOLITERARIA - Revista de Literaturas e Teologias https://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/teoliteraria/article/view/71477 La paciencia de la vida 2025-04-30T15:30:48-03:00 Patricio Mena Malet nucleo.sociales@ufrontera.cl <p>Este ensayo propone una fenomenología de la paciencia entendida no como virtud o disposición ocasional, sino como estructura constitutiva de la existencia humana. A partir de una interrogación de la vida como fenómeno elusivo e inapropiable, se muestra que la paciencia surge como apertura originaria a la donación inobjetiva e invisible de la vida. El análisis se desarrolla en tres momentos principales: el nacimiento, considerado como acontecimiento discreto que funda una experiencia temporal ensanchada; la afectividad, pensada como vivencia de la autoafección y del resentir; y la vida misma, que al donarse y resentirse, expone al sujeto a un espaciamiento continuo de sí. Desde esta perspectiva, la vida no solo se vive, sino que se padece, se recibe y transforma al sujeto en paciente de su propia constitución. El nacimiento inmemorial, la afectividad como inmanencia radical y la pasibilidad esencial del viviente muestran que la existencia humana es inseparable de una espera inagotable, en la cual el sentido y el sí mismo nunca terminan de constituirse.</p> 2025-07-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 TEOLITERARIA - Revista de Literaturas e Teologias https://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/teoliteraria/article/view/68591 Ritual de la mirada y experiencia de paisaje en un díptico de Gustavo Fontán 2025-04-22T10:53:33-03:00 Adriana Cid adrianaccid@gmail.com <p>Aun cuando resulte todavía prematuro mensurar el impacto de la pandemia sobre los seres humanos, se acumulan investigaciones que dan cuenta no solo de los efectos negativos, sino también de notables casos de creatividad, fruto de la experiencia límite vivida. En este contexto de pandemia y pospandemia, el cineasta argentino Gustavo Fontán realizó cuatro cortometrajes, que configuró a manera de políptico, integrado por sendos dípticos: <em>Jardín de piedra</em> y <em>Luz de agua</em>, y <em>Del natural</em> y <em>Árboles y pájaros</em>. En esta ocasión, nos concentraremos en el primero de los dípticos, gestado en pleno período de confinamiento, y donde se traza una cartografía de repliegue en la intimidad de una terraza. Allí se descubren metáforas de la vida, acuñadas, paradojalmente, en tiempos dominados por lo tanático. Intentaremos el abordaje de ambos cortos, apelando a la Semiótica fílmica y a la Fenomenología del espectador, a la vez que recurriremos, como marco teórico, a recientes estudios acerca del concepto de paisaje. En ellos, este es entendido como experiencia afectiva, en íntima relación con el ser humano<strong><em>.&nbsp; </em></strong></p> 2025-07-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 TEOLITERARIA - Revista de Literaturas e Teologias https://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/teoliteraria/article/view/72151 Metáforas da Vida, força para a resistência e alimento para a esperança 2025-06-23T21:32:52-03:00 Antonio Genivaldo Cordeiro de Oliveira agcoliveira@pucsp.br <p class="p1">O presente número da Teoliterária está centrado em dois eixos: metáforas da vida com uma série de reflexões resultantes do Congresso da ALALITE realizado na UCA -Universidade Católica Argentina em 2023 e outra parte composta por artigos que no geral apontam para o tema da resistência. Em ambos os casos, os autores apontam sempre para a literatura e a arte como fomentadores de esperança em tempos difíceis e situações limítrofes.</p> 2025-07-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 TEOLITERARIA - Revista de Literaturas e Teologias https://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/teoliteraria/article/view/72528 Las Metáforas de la Vida 2025-07-12T10:41:01-03:00 Antonio Genivaldo Cordeiro de Oliveira agcoliveira@pucsp.br 2025-07-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 TEOLITERARIA - Revista de Literaturas e Teologias https://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/teoliteraria/article/view/70698 RESENHA: CARTA DO SANTO PADRE FRANCISCO SOBRE O PAPEL DA LITERATURA NA EDUCAÇÃO 2025-04-22T10:45:31-03:00 Emerson Sbardelotti prof.poeta.emerson@gmail.com 2025-07-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 TEOLITERARIA - Revista de Literaturas e Teologias