Como produzir sentido a partir da precariedade? Bios-precário e vida sensível

Autores

Palavras-chave:

Bios-precário, Biopolítica, Precariedade, Judith Butler, Roberto Esposito

Resumo

A operação que nos interessa destacar gira em torno da zona de problematicidade que ilumina o trabalho crítico com materiais culturais e que supõe uma complementaridade conceitual entre os caminhos da biopolítica e da precariedade. Aquilo que essas análises e seu trabalho com materiais indicam, de um modo muito nítido, é um conjunto de dimensões, linhas de indagação e zonas de problematização que não adquirem a suficiente relevância nos debates contemporâneos sobre biopolítica e precariedade. Daí advém a necessidade de elaborar uma ferramenta de trama conceitual que dê conta dos marcadores que codificam uma vida precária. Justamente, este é o ponto cego em comum e, ao mesmo tempo, o espaço de interseção conceitual que nos interessa: os percursos em biopolítica que não tenham considerado os processos de precarização da vida e, em igual medida, as teorizações sobre a condição precária que não tenham pensado em termos estritamente biopolíticos. Denominamos bios-precário a este nó conceitual a partir da conjunção entre a caixa de ferramentas (teóricas) de Judith Butler em relação à ontologia corporal da precariedade e ao cruzamento do percurso biopolítico de Roberto Esposito entre vida impessoal e biopolítica afirmativa.

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Biografia do Autor

Martin de Mauro Rucovsky, Universidad Nacional de Córdoba, CONICET, Argentina

Becario posdoctoral, Instituto de Humanidades, Facultad de Filosofía y Humanidades, CONICET, UNC

Publicado

2020-09-21

Como Citar

Rucovsky, M. de M. (2020). Como produzir sentido a partir da precariedade? Bios-precário e vida sensível. Bakhtiniana. Revista De Estudos Do Discurso, 15(3), Port. 34–56 / Eng. 35. Recuperado de https://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/bakhtiniana/article/view/44046

Edição

Seção

Artigos