Quando as reflexões criam seus lugares:  Um estudo de caso de três intervenções urbanas.

Renan Battisti Archer; Tânia Bittencourt Bloomfield

doi:10.23925/2176-4174.v3.2024e69028

Auteurs-es

Renan Battisti Archer Universidade Federal do Paraná https://orcid.org/0000-0002-5545-0709
Tânia Bittencourt Bloomfield Universidade Federal do Paraná https://orcid.org/0000-0001-8996-1008

DOI :

https://doi.org/10.23925/2176-4174.v3.2024e69028

Résumé

Intervenções urbanas podem funcionar como reflexões críticas sobre os usos e percepções dos espaços públicos. Partindo desta consideração, pretendemos explorar três projetos de artistas brasileiros: “Cantos” de Eliane Prolik; “Detetor de Ausências”, de Rubens Mano; e “Outros setores para Brasília”, do Grupo Poro. O objetivo é conduzir uma leitura crítica e poética desses trabalhos a partir de fontes históricas, identificando pontos de contato com estudos da antropologia do espaço público, sobretudo os conceitos de lugar de Michel de Certeau (2014), e de não-lugar de Marc Augé (2001). Considerando que cada projeto artístico dialogou com aspectos da história do desenvolvimento urbano de suas respectivas cidades, buscamos construir paralelos entre as realizações desses artistas e leituras pautadas nos conceitos sobre tendências globais das transformações urbanas em décadas recentes.

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Renan Battisti Archer, Universidade Federal do Paraná

Mestre em História (Arte, Memória e Narrativa) e Licenciado em Artes Visuais pela Universidade Federal do Paraná, atuou como arte-educador pelo Programa Gente Arteira (Caixa Cultural) e instrutor de cursos de arte no Museu Casa Alfredo Andersen. É curador independente, tendo realizado exposições em instituições como Museu da Gravura de Curitiba, Museu Municipal de Arte de Curitiba e SESC Paço da Liberdade. Participou de programas de iniciação científica (PIBIC) e iniciação à docência (PID), com foco no campo da história e crítica da arte. Atualmente, pesquisa sobre as relações entre arte contemporânea e o espaço urbano, a partir de perspectivas da história e teoria das artes visuais.

Tânia Bittencourt Bloomfield, Universidade Federal do Paraná

Doutora, pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFPR, em 2012. Mestre em Geografia pela UFPR, em 2007. Pós-graduada no curso de Especialização em História da Arte do séc. XX pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná - EMBAP, em 2000. Licenciada em Educação Artística pela Universidade Federal do Paraná - UFPR, em 1995. Licenciada em História pela Universidade de Brasília - Unb, em 1987. Professora do departamento de Artes da UFPR, desde 1998. Artista visual, com diversas exposições artísticas realizadas, no Brasil e no exterior. Membra da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas (ANPAP). Pesquisadora com interesse voltado às interfaces entre os campos da Geografia e Artes Visuais, especialmente no que se refere às práticas artísticas no urbano e às linguagens artísticas contemporâneas.

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URBAN, João. Fotografia de “Canto 1” de Eliane Prolik. 1992a. 1 fotografia, color, 15 x 15 cm.

URBAN, João. Fotografia de “Canto 2” de Eliane Prolik. 1992b. 1 fotografia, color, 15 x 15 cm.

Quando as reflexões criam seus lugares

Um estudo de caso de três intervenções urbanas.

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