¿A favor de quién funciona la Base Curricular Común Nacional?

La política del conocimiento oficial a la luz de las teorías críticas y sociológicas del currículo

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.23925/1809-3876.2024v22e61474

Palabras clave:

Base Curricular Nacional Común, teorías curriculares, política de conocimiento oficial

Resumen

El artículo analiza las formas de organización del saber escolar acreditadas por la Base Nacional Común Curricular (BNCC), buscando develar intereses que subyacen en sus formulaciones. A la luz de las teorías críticas y sociológicas del currículo, este estudio asume que la BNCC es un artefacto cultural que organiza el saber escolar de manera interesada y selectiva. A través del análisis documental, el trabajo infiere que la BNCC, como política oficial de conocimiento, es un documento producto de tensiones, conflictos y relaciones de poder establecidas entre grupos que buscan garantizar el control de los dispositivos educativos en Brasil. El artículo concluye que las formas de organización del saber escolar impuestas en la BNCC, siendo expresión de las relaciones sociales de poder, transmiten visiones sociales particulares, inculcando valores inherentes al pragmatismo productivo del capital de trabajo.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Métricas

Cargando métricas ...

Biografía del autor/a

Vergas Vitória Andrade da Silva, Escola de Aplicação da Univesidade Federal do Pará (UFPA)

Possui graduação (2003), mestrado (2006) e doutorado (2012) em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. É professora da Educação Básica na Escola de Aplicação da Universidade Federal do Pará. Líder do Grupo de Estudos em Sociologia, Educação e Desigualdades Sociais (GESEDES). Tem experiência na área de Sociologia, com ênfase em Sociologia da educação, atuando principalmente nos seguintes temas: 1) desigualdades de oportunidades e resultados educacionais; 2) estratificação educacional e desigualdades raciais e de gênero; 3) juventude, políticas educacionais e práticas pedagógicas

Citas

ADRIÃO, Theresa; PERONI, Vera. A formação das novas gerações como campo para os negócios? In: AGUIAR, Márcia Angela; DOURADO Luiz Fernandes (orgs.). A BNCC na contramão do PNE 2014-2024: avaliação e perspectivas. Recife: ANPAE, 2018. p. 49-54.

ALTHUSSER, Louis. Aparelhos ideológicos de Estado. Rio de Janeiro: Graal, 1983.

APPLE, Michael. Repensando ideologia e currículo. In: MOREIRA, Antonio Flavio; TADEU, Tomaz (orgs.). Currículo, cultura e sociedade. São Paulo: Cortez, 2013a. p. 39-58.

APPLE, Michael. A política do conhecimento oficial: faz sentido a ideia de um currículo nacional. In: MOREIRA, Antonio Flavio; TADEU, Tomaz (orgs.). Currículo, cultura e sociedade. São Paulo: Cortez, 2013b. p. 59-92.

ARAUJO, Ronaldo. Ensino médio brasileiro: dualidade, diferenciação escolar e reprodução das desigualdades sociais. Uberlândia: Navegando Publicações, 2019.

BOURDIEU, Pierre. A Dominação Masculina. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002.

BOURDIEU, Pierre. Coisas ditas. São Paulo: Brasiliense, 2004.

BOURDIEU, Pierre; PASSERON, Jean Claude. A reprodução: elementos para uma teoria do sistema de ensino. Petrópolis: Vozes, 2009.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em: 12 dez. 2022.

COSTA, Marilda; SILVA, Leonardo. Educação e democracia: Base Nacional Comum Curricular e novo ensino médio sob a ótica de entidades acadêmicas da área educacional. Revista Brasileira de Educação, v. 24, 2019. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbedu/a/ML8XWMp3zGw4ygSGNvbmN4p/?lang=pt. Acesso em: 12 mar. 2022.

DOURADO, Luiz; OLIVEIRA, João. Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e os impactos nas políticas de regulação e avaliação da educação superior. In: AGUIAR, Márcia Angela; DOURADO Luiz Fernandes (orgs.). A BNCC na contramão do PNE 2014-2024: avaliação e perspectivas. [Livro Eletrônico]. Recife: ANPAE, 2018. p. 38-43.

FERRETI, Celso; SILVA, Monica. Reforma do ensino médio no contexto da medida provisória no 746/2016: estado, currículo e disputas por hegemonia. Educação & Sociedade, v. 38, n. 139, p. 385-404, 2017. Disponível em: https://www.scielo.br/j/es/a/LkC9k3GXWjMW37FTtfSsKTq/abstract/?lang=pt. Acesso em: 24 maio 2022.

FILIPE, Fabiana; SILVA, Dayane; COSTA, Áurea. Uma base comum na escola: análise do projeto educativo da Base Nacional Comum Curricular. Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação, v. 29, n. 112, 2021. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ensaio/a/PbZbjrWHzzQ3Yt4LBFzK6NF/. Acesso em: 25 jun. 2022.

FORNARI, Márcia.; DEITOS, Roberto. O banco mundial e a reforma do ensino médio no governo Temer: uma análise das orientações e do financiamento externo. Revista Trabalho Necessário, v. 19, n. 39, p. 188-210, 2021. Disponível em: https://periodicos.uff.br/trabalhonecessario/article/view/47181. Acesso em: 13 set. 2022.

FORQUIN, Jean-Claude. Escola e cultura: as bases sociais e epistemológicas do conhecimento escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.

FORQUIN, Jean-Claude. As abordagens sociológicas do currículo: orientações teóricas e perspectivas de pesquisa. Educação e Realidade, v. 21, n. 1, 1996. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/educacaoerealidade/article/view/71652. Acesso em: 10 abr. 2022.

FRIGOTTO, Gaudêncio; RAMOS, Marise. Medida provisória 746/2016: a contrareforma do ensino médio do golpe de estado de 31 de agosto de 2016. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, n. 70, p. 30-48, dez. 2016. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8649207. Acesso em: 27 fev. 2022.

FUNDAÇÃO LEMANN. Apoio à Base Nacional Comum Curricular. 2019. Disponível em: https://fundacaolemann.org.br/noticias/bncc-referencia-essencial-para-educadores-durante-pandemia. Acesso em: 18 dez. 2022.

GIMENO SACRISTÁN, José. O que significa o currículo? In: GIMENO SACRISTÁN, José (org.). Saberes e incertezas sobre o currículo. Porto Alegre: Penso, 2013. p. 16-35.

GOMIDES, Fernanda; SOUSA JÚNIOR, Luiz. Reforma do ensino médio e base nacional comum curricular: estudo entre São Paulo e Paraíba. Revista Espaço do Currículo, v. 14, n. 1, 2021. Disponível em: https://www.periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/rec/article/view/56955. Acesso em: 20 jan. 2022.

GONTIJO, Cláudia; COSTA, Dania; PEROVANO, Nayara. Alfabetização na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Pro-Posições, Campinas, v. 31, 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/j/pp/a/SSfgKgXvXK5VDq6GqfGfwhK/?lang=pt. Acesso em: 10 abr. 2022.

LAHIRE, Bernard. Crenças coletivas e desigualdades culturais. Educ. Soc., Campinas, v. 24, n. 84, p. 983-995, set. 2003. Disponível em: https://www.scielo.br/j/es/a/WMy3xwB8WwBr6jmtTpnFMsL/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 13 jul. 2022.

LOPES, Alice. Apostando na produção contextual do currículo. In: AGUIAR, Márcia Angela; DOURADO Luiz Fernandes (orgs.). A BNCC na contramão do PNE 2014-2024: avaliação e perspectivas. Recife: ANPAE, 2018. p. 23-27.

MARX. Karl. O capital: crítica da economia política. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012.

MENDONCA, Samuel; FIALHO, Wanessa. Reforma do Ensino Médio: velhos problemas e novas alterações. Educ. Puc., Campinas, v. 25, 2020. Disponível em: http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-39932020000100206. Acesso em: 13 jul. 2022.

MOREIRA, Antonio; TADEU, Tomaz (orgs.). Currículo, cultura e sociedade. São Paulo: Cortez, 2013.

MOURA, Henrique; BENACHIO, Elizeu. Reforma do ensino médio: subordinação da formação da classe trabalhadora ao mercado de trabalho periférico. Revista Trabalho Necessário, v. 19, n. 39, p. 163-187, 27 maio 2021. Disponível em: https://periodicos.uff.br/trabalhonecessario/article/view/47479. Acesso em: 08 jul. 2022.

NOGUEIRA, Maria Alice. Arbitrário Cultural. In: CATANI, Afrânio Mendes et al. (orgs.). Vocabulário Bourdieu. Belo Horizonte: Autêntica, 2017.

OLIVEIRA, Inês Barbosa de. Políticas curriculares no contexto do golpe de 2016: debates atuais, embates e resistências. In: AGUIAR, Márcia Angela; DOURADO Luiz Fernandes (orgs.). A BNCC na contramão do PNE 2014-2024: avaliação e perspectivas. Recife: ANPAE, 2018. p. 55-59.

SANTOS, Franciele; MARTINS, Suely. Novo ensino médio: consequências e perspectivas para a formação dos jovens. Revista Pedagógica, v. 23, p. 1-27, 2021. Disponível em: https://bell.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/pedagogica/article/view/5786. Acesso em: 05 nov. 2022.

SILVA, Mônica et al. Faz sentido uma Base Nacional Comum Curricular? Revista X, v. 15, n. 5, p. 09-17, nov. 2020. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/revistax/article/view/77308. Acesso em: 13 set. 2022.

SILVA, Monica. A BNCC da reforma do ensino médio: o resgate de um empoeirado discurso. Educação em Revista, v. 34, 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/j/edur/a/V3cqZ8tBtT3Jvts7JdhxxZk/abstract/?lang=pt. Acesso em: 19 ago. 2022.

SILVA, Mônica Ribeiro. Currículo e competências: a formação administrada. São Paulo: Cortez, 2008.

SILVA, Vergas Vitória Andrade da; FURTADO, Renan Santos. A reforma em curso no ensino médio brasileiro e a naturalização das desigualdades escolares e sociais. Revista e-Curriculum, São Paulo, v. 18, n. 1, p. 158-179, jan. 2020. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/45763. Acesso em: 09 ago. 2021.

TADEU, Tomaz. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 2016.

TARLAU, Rebecca; MOELLER, Kathryn. O consenso por filantropia: como uma fundação privada estabeleceu a BNCC no Brasil. Currículo sem Fronteiras, v. 20, n. 2, p. 553-603, maio/ago. 2020. Disponível em: http://curriculosemfronteiras.org/vol20iss2articles/tarlau-moeller.pdf. Acesso em: 29 nov. 2022.

YOUNG, Michael. Du “curriculum en tant que construction sociale” à la “spécialisation intégrative”: quelques réflexions sur la sociologie du curriculum au Royaume-Uni (1971-1999). Revue Française de Pédagogie, n. 135, avril-mai-juin, 2001. Disponível em: https://www.persee.fr/doc/rfp_0556-7807_2001_num_135_1_2790. Acesso em: 2 out. 2022.

YOUNG, Michael. Teoria do currículo: o que é e por que é importante. Cadernos de Pesquisa, v. 44, n. 151, p. 190-202, jan./mar. 2014. Disponível em: https://www.scielo.br/j/cp/a/4fCwLLQy4CkhWHNCmhVhYQd/?lang=pt. Acesso em: 21 nov. 2022.

Publicado

2024-12-13

Número

Sección

Artigos