Transe e desconstrução: a repetição nos corpos de Copacabana mon amour e A idade da terra

Autores/as

  • Alexandre Wahrhaftig ECA-USP (bolsista FAPESP)

Palabras clave:

repetição, transe, Glauber Rocha, Rogério Sganzerla, cinema brasileiro.

Resumen

Apesar das querelas entre seus diretores e dos quase dez anos que os separam, há muitas proximidades entre os filmes Copacabana mon amour (1970), de Rogério Sganzerla, e A idade da terra (1980), de Glauber Rocha. Dentre os vários elementos que imantam um filme ao outro, destaca-se a performance dos corpos em cenas marcadas por excessivas repetições tanto de gestos quanto de falas. O objetivo desse artigo é, através da análise compa- rativa, investigar como os dois filmes elaboram a repetição no sentido tanto de apreender o transe místico, elemento central para o filme de Sganzerla, quanto no sentido de desconstruir o próprio andamento do discurso fílmico, algo mais proeminente no filme de Glauber, questões fundamentais na alegoria de ambos.

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Biografía del autor/a

Alexandre Wahrhaftig, ECA-USP (bolsista FAPESP)

Alexandre Wahrhaftig é mestre (2015) e doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em Meios e Processos Audiovisuais da ECA-USP. No mestrado desenvolveu pesquisa sobre Abbas Kiarostami e, atualmente, estuda o motivo da repetição no cinema brasileiro moderno, com pesquisa financiada pela FAPESP (número do processo: 2018/03705-9). É também montador, diretor e fotógrafo.

Publicado

2021-07-07

Número

Sección

Artigos | Articles