Volto já (Be right back), de Black Mirror: tecnologias, finitude e a arte de saber terminar

Autores

  • Maria Cristina Franco Ferraz Universidade Federal Fluminense

Palavras-chave:

Black-Mirror, inflexão fáustica da tecnologia, cultura contemporânea e finitude.

Resumo

A partir de uma retomada detalhada e comentada do episódio Volto já da série Black Mirror, o artigo discute a agenda atual da tecnociência em sua inflexão fáustica, com base nos trabalhos seminais de Hermínio Martins. Convoca, a seguir, José Gil para relacionar o impulso fáustico ao fechamento da porosidade da pele e à corrosão de Eros. Por fim, remete à proposta nietzschiana da arte de saber terminar como um contraponto aos sofrimentos com relação à perda e à finitude, tema central do episódio Volto já, de Black Mirror.

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Biografia do Autor

Maria Cristina Franco Ferraz, Universidade Federal Fluminense

Maria Cristina Franco Ferraz é Professora Titular de Teoria da Comunicação da UFF, pesquisadora do CNPq, doutora em Filosofia pela Universidade de Paris I - Sorbonne (1992), com três estágios de pós-doutoramento em Berlim (Instituto Max Planck de História da Ciência, em 2004, e Centro de Pesquisa em Literatura e Cultura, em 2007 e 2010). Coordena na UFF o Doutorado Internacional Erasmus Mundus “Cultural Studies in Literary Interzones”. Publicou os seguintes livros: Nietzsche, o bufão dos deuses (Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1994/Ediouro: 2009 e Paris: Harmattan, 1998), Platão: as artimanhas do fingimento (Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1999/Ediouro: 2009 e Lisboa: Nova Vega, 2010), Nove variações sobre temas nietzschianos (Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2002) e Homo deletabilis - corpo, percepção, esquecimento: do século XIX ao XXI - (Rio de Janeiro: Garamond, 2010).

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Publicado

2019-06-15

Edição

Seção

Artigos | Articles