Clóvis Moura como intérprete marxista da América Latina: notas aproximativas
DOI:
https://doi.org/10.23925/ls.v27i50.69812Palabras clave:
Clóvis Moura, Pensamento marxista, América Latina, MarxismoResumen
Este artigo é uma primeira aproximação ao estudo da obra moureana em relação à América Latina. O objetivo maior da pesquisa é localizar as contribuições (tendências e possibilidades) e os limites de Clóvis Moura diante do que entendemos por história do pensamento marxista sobre a escravidão, que abrange autores como Caio Prado Jr., Jacob Gorender, Florestan Fernandes, Eric Williams, Dale Tomich, Angela Davis, Walter Rodney, C.L.R. James, Robin Blackburn etc. O estudo da América Latina pelo autor é um capítulo dessa agenda marxista. A metodologia do trabalho é revisar escritos de Moura sobre o continente, pelo prisma de três categorias importantes: mercado mundial, desenvolvimento desigual e práxis. A conclusão do texto é que o autor interpreta a América Latina a partir de uma relação dialética entre a luta política dos “de baixo” e o desenvolvimento capitalista dependente.
Descargas
Métricas
Citas
CHADAREVIAN, Pedro. Elementos para uma crítica da teoria neoclássica da discriminação. Revista da Sociedade Brasileira de Economia Política, Rio de Janeiro, n. 25, p. 104-132, dez. 2009.
FARIAS, Márcio. Clóvis Moura e o Brasil: um ensaio crítico. São Paulo: Dandara, 2019.
FERNANDES, Florestan. A revolução burguesa no Brasil: ensaio de interpretação sociológica. Curitiba: Kotter Editorial; São Paulo: Editora Contracorrente, 2020.
LUKÁCS, Georgy. A destruição da razão. São Paulo: Instituto Lukács, 2020.
_____. Marx e o problema da decadência ideológica. In: COUTINHO, Carlos Nelson. (org.). Marxismo e teoria da literatura. São Paulo: Expressão Popular, 2010, p. 51-103.
_____. Para uma ontologia do ser social I. São Paulo: Boitempo, 2018.
_____. Para uma ontologia do ser social II. São Paulo: Boitempo, 2013.
MARX, Karl. Grundrisse: manuscritos econômicos de 1857-1858: esboço da crítica da economia política. São Paulo: Boitempo; Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2011.
_____. Introdução. In: Crítica da filosofia do direito de Hegel. 3. ed. São Paulo: Boitempo, 2013, p. 151-163.
_____. Manuscritos econômico-filosóficos. São Paulo: Boitempo, 2004.
_____. O capital: crítica da economia política: livro I: o processo de produção do capital. São Paulo: Boitempo, 2017b.
_____. O capital: crítica da economia política: livro III: o processo global da produção capitalista. São Paulo: Boitempo, 2017a.
MOURA, Clóvis. Brasil: as raízes do protesto negro. São Paulo: Dandara, 2023.
_____. O racismo como arma ideológica de dominação I. Lutas Sociais,, São Paulo, vol. 27, n. 50, p. 61-73, 2023a.
_____. O negro, de bom escravo a mau cidadão?. São Paulo: Dandara, 2021.
_____. Dialética radical do Brasil negro. São Paulo: Anita Garibaldi, 2020b.
_____. Rebeliões da senzala: quilombos, insurreições, guerrilhas. São Paulo: Anita Garibaldi, 2020a.
_____. Sociologia do negro brasileiro. São Paulo: Perspectiva 2019.
_____. Dicionário da escravidão negra no Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2004.
_____. A quilombagem como expressão do protesto radical. 2001. Disponível em: https://www.marxists.org/portugues/moura/2001/mes/quilombagem.htm. Acesso em 18 mar. 2023.
_____. Escravismo, colonialismo, imperialismo e racismo. Afro-Ásia, Salvador, n. 14, p. 124-137, 1983.
_____. O racismo como arma ideológica de dominação. Princípios, São Paulo, n. 34, p. 28-38, 1994.
PRADO JR., Caio. Formação do Brasil contemporâneo: colônia. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.
PROCÓPIO, Ana. Paula. O contrário de casa grande não é senzala. É quilombo! A categoria práxis negra no pensamento de Clóvis Moura. Tese (Doutorado em Serviço Social). Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2017.
RUBIN, Isaak lllich. A teoria marxista do valor. São Paulo: Polis, 1987.
TOMICH, Dale W. Pelo prisma da escravidão: trabalho, capital e economia mundial. São Paulo: Edusp, 2011.
WILLIAMS, Eric. Capitalismo e escravidão. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Matérias assinadas não expressam necessariamente a posição do coletivo da revista e são de exclusiva responsabilidade do(a)s respectivo(a)s autore(a)s.
Ao enviar seus textos, o(a)s autore(a)s cedem seus direitos à Lutas Sociais, que autoriza, com prévia permissão do Comitê Editorial, a reprodução das publicações, desde que conste o crédito de referência.

