As políticas habitacionais e as ocupações urbanas: dissenso na cidade

Autores/as

  • Denise Morado Nascimento Escola de Arquitetura da UFMG

Palabras clave:

ocupações urbanas, moradia, políticas habitacionais, direito à moradia, Minha Casa Minha Vida

Resumen

O artigo trata do enfrentamento cotidiano no acesso ao direito à moradia e à cidade. Como pano de fundo do debate teórico, têm-se as ocupações urbanas em contraponto aos empreendimentos do Programa Minha Casa Minha Vida em Belo Horizonte, diante de uma crise urbana agravada pela: (1) intensificação do padrão periférico das cidades; (2) vinculação do capital imobiliário ao capital financeiro; (3) imobilidade política em se realizar a reforma urbana; (4) imposição da propriedade privada condominial; (5) ineficiência do judiciário; (6) associação Estado-capital; (7) discursos estrategicamente construídos, em nada propositivos. O objetivo é entrelaçar dimensões teóricas (Jacques Rancière, Aristóteles, Marx e Chantal Mouffe) vinculadas às possibilidades de redistribuição dos processos de tomada de decisão em torno da cidade.

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Biografía del autor/a

Denise Morado Nascimento, Escola de Arquitetura da UFMG

Arquiteta, Mestrado pela York University (UK) Doutora em Ciência da Informação (ECI/UFMG), Professora Associada do Departamento de Projetos e do Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo da Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais, Coordenadora do grupo PRAXIS (EA/UFMG), Pesquisadora do CNPq.

Publicado

2016-03-12

Cómo citar

Nascimento, D. M. (2016). As políticas habitacionais e as ocupações urbanas: dissenso na cidade. Cadernos Metrópole, 18(35), 145–164. Recuperado a partir de https://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/metropole/article/view/2236-9996.2016-3507