O rio, a ferrovia e a marginal: infraestrutura e ambiente na ocupação da várzea do Tietê em São Paulo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/2236-9996.2020-4809

Palavras-chave:

forma urbana, paisagem ambiental urbana, urbanização, infraestrutura, historiografia urbana

Resumo

O presente artigo aborda a ocupação de áreas ambientalmente sensíveis na metrópole paulistana, tendo como objetivo explicar a materialização histórica do território de várzea entre Lapa e Barra Funda, que teve como elementos estruturantes o rio, a ferrovia e as marginais. Por meio da construção da narrativa histórica e do exercício da cartografia interpretativa, este artigo explica o surgimento da paisagem ambiental urbana sobre várzea, revelando seus elementos estruturantes e sua ocupação, condicionados por diferentes lógicas, elucidando sua condição material atual, base para a aplicação de instrumentos urbanísticos contemporâneos. Como resultado, destaca-se a produção de uma paisagem fragmentada, bem como apresenta-se a construção de alegorias que articulam
uma reflexão sobre o papel da infraestrutura na ocupação do território natural.

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Biografia do Autor

Eliana Rosa de Queiroz Barbosa, KU Leuven

Faculdade de Ciencias Sociais & Faculdade de Engenharia, Departamento de Arquitetura.

Nadia Somekh, Universidade Presbiteriana Mackenzie

Programa de Pós Graduaçao em Arquitetura e Urbanismo

Bruno De Meulder, KU Leuven

Faculdade de Engenharia, Departamento de Arquitetura

Publicado

2020-04-30

Como Citar

Barbosa, E. R. de Q., Somekh, N., & De Meulder, B. (2020). O rio, a ferrovia e a marginal: infraestrutura e ambiente na ocupação da várzea do Tietê em São Paulo. Cadernos Metrópole, 22(48), 527–553. https://doi.org/10.1590/2236-9996.2020-4809