PAPEL DO PROFESSOR FACE À MEDICALIZAÇÃO: ESTUDO EXPLORATÓRIO NO TERRITÓRIO BRASILEIRO

Autores

  • Tatiane dos Santos Costa Universidade Federal do Piauí, Programa de Pós-Graduação em Psicologia
  • Monica de Araújo Damasceno Universidade Federal do Piauí
  • Thaisa da Silva Fonseca Universidade Federal do Piauí
  • Fauston Negreiros Universidade Federal do Piauí, Programa de Pós-Graduação em Psicologia

DOI:

https://doi.org/10.5935/2175-3520.20190022

Palavras-chave:

Medicalização, Concepções, Professores

Resumo

Este estudo teve por objetivo compreender as concepções de professores sobre suas práticas pedagógicas mediante o fenômeno da medicalização. O método utilizado foi qualitativo, exploratório e utilizou dados transversais. Participaram da pesquisa 563 professores, com idades que variaram de 19 a 66 anos (M= 34,2 DP= 9,23), de 26 estados brasileiros e do Distrito Federal, mediante respostas a entrevistas semiestruturadas e questionários sociodemográficos, cujos dados foram analisados pelo Software Iramuteq. Foram analisadas 502 respostas, sendo gerados 196 segmentos de texto, com 9297 ocorrências e 1507 formas. A retenção foi de 86,55% do corpus. Originaram-se duas classes de palavras, a primeira com significância de 60,96% (Professores não medicam, logo não medicalizam) e a segunda com significância de 39,04% (Professores são capazes de identificar e solucionar problemas), que foram analisadas. Evidencia-se a crença dos professores em conseguir identificar possíveis problemas de comportamento e aprendizagem, o que vai ao encontro do processo de medicalização.

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Biografia do Autor

Tatiane dos Santos Costa, Universidade Federal do Piauí, Programa de Pós-Graduação em Psicologia

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Piauí – UFPI

Monica de Araújo Damasceno, Universidade Federal do Piauí

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Piauí – UFPI.

Thaisa da Silva Fonseca, Universidade Federal do Piauí

Mestre em Psicologia pela Universidade Federal do Piauí – UFPI

Fauston Negreiros, Universidade Federal do Piauí, Programa de Pós-Graduação em Psicologia

Professor do Departamento de Psicologia e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Piauí.

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Publicado

2019-10-24

Edição

Seção

Artigos