Thoughts on the theoretical dimension of Psychology

Authors

DOI:

https://doi.org/10.23925/2594-3871.2025v34i1p25-45

Keywords:

Psychological Theories, Subjectivity, Complexity, Mainstream Psychology

Abstract

This article discusses subjectively configured representations and operations of Psychology’s theoretical dimension. Firstly, contact points between González Rey’s Theory of Subjectivity and Morin’s take on complexity are defined. Then, Theory of Subjectivity’s main categories are presented. Furthermore, two different subjective configurations of representing and operating Psychology’s theoretical dimension are debated: 1) the recursive movement between theorizing in Psychology and the theories of Psychology as representational systems, and 2) the hegemonic contours it has in its connection with mainstream psychology and with the double silencing of subjectivity. Then, three different paths of representing and operating Psychology’s theoretical dimension based on this dominant episteme are discussed: 1) the exclusion of the theoretical dimension and its replacement by the method, 2) the lack of distinction between the theorizing movement and theories as representational systems (instrumentalization, dogmatism and eclecticism), and 3) the objectification of Psychology theories in their inscription in market logic (pop-degradation and pop-theorization). Lastly, it is pointed out that understanding how the theoretical dimension of Psychology takes shape demands going beyond statements and performances, since it requires investigating and theoretically producing about its subjective configuration.

Downloads

Download data is not yet available.

Metrics

Metrics Loading ...

Author Biography

Amanda Vaz, Centro Universitário de Brasília

Doutoranda em Psicologia pela Universidad Pablo de Olavide (UPO) de Sevilha. Mestra em Psicologia pelo Centro Universitário de Brasília (UniCEUB). Professora da graduação em Psicologia do Centro Universitário de Brasília (UniCEUB). Trabalha principalmente com os temas: subjetividade, cuidado, psicoterapia, digitalização e virtualização da vida e da existência (cibercultura, redes sociais, IAS), processos de vida na sociedade do cansaço, e experiência amorosa nos dias atuais."

 

References

Chalmers, A. (1993). O que é ciência afinal? (R. Filker, Trad.). São Paulo, SP: Brasiliense.

Danziger, K. (1997). Naming the mind: how psychology found its language. New York, NY: Sage.

De Vos, J. (2012). Psychologisation in times of globalisation: concepts for critical psychology. London, UK: Routledge.

Figueiredo, L. C. M. (2015). Revisitando as psicologias: da epistemologia à ética das práticas e discursos psicológicos. Petrópolis, RJ: Vozes.

Figueiredo, L. C. M. (2017). A invenção do psicológico: quatro séculos de subjetivação (1500-1900). São Paulo, SP: Escuta.

Foucault, M. (1998). Sobre a história da sexualidade. (R. Machado, Trad.). In R. Machado (Org.), Microfísica do poder (pp. 243-276). Porto Alegre, RS: Graal.

Foucault, M. (2010). História da loucura. (J. T. C. Netto, Trad.). São Paulo, SP: Perspectiva.

González Rey, F. (1999). O emocional na constituição da subjetividade. In S. T. M. Lane & Y. Araújo (Orgs.), Arqueologia das emoções (pp. 35-56). Petrópolis, RJ: Vozes.

González Rey, F. (2003). Sujeito e subjetividade: uma aproximação histórico-cultural. (R. S. L. Guzzo, Trad.). São Paulo, SP: Pioneira Thomson Learning.

González Rey, F. (2005a). O valor heurístico da subjetividade na investigação psicológica. In F. González Rey (Org.), Subjetividade, complexidade e pesquisa em Psicologia (pp. 27-52). São Paulo, SP: Pioneira Thomson Learning.

González Rey, F. (2005b). Pesquisa qualitativa e subjetividade: os processos de construção da informação. São Paulo, SP: Cengage Learning.

González Rey, F. (2007). Psicoterapia, subjetividade e pós-modernidade: uma aproximação histórico-cultural. São Paulo, SP: Cengage Learning.

González Rey, F. (2011a). Subjetividade e saúde: superando a clínica da patologia. São Paulo, SP: Cortez.

González Rey, F. (2011b). Pesquisa qualitativa em Psicologia: caminhos e desafios. São Paulo, SP: Cengage Learning.

González Rey, F. (2012). Sentidos subjetivos, linguagem e sujeito: implicações epistemológicas de uma perspectiva pós-racionalista em psicoterapia. In A. F. Holanda (Org.), O campo das psicoterapias: reflexões atuais (pp. 47-70). Curitiba, PR: Juruá.

González Rey, F. (2013). O que oculta o silêncio epistemológico da Psicologia? Pesquisas e Práticas Psicossociais, 8(1), 20-34.

González Rey, F. (2014a). Ideias e modelos teóricos na pesquisa construtivo-interpretativa. In A. Mitjáns Martínez, M. S. Neubern & V. D. Mori, (Orgs.), Subjetividade contemporânea: discussões epistemológicas e metodológicas (pp. 13-32.). Campinas, SP: Alínea.

González Rey, F. (2014b). A imaginação como produção subjetiva: as ideias e os modelos de produção intelectual. In A. Mitjáns Martínez & P. Álvarez (Orgs.), O sujeito que aprende: diálogo entre a psicanálise e o enfoque histórico-cultural (pp. 35-62.). Brasília, DF: Liber Livro.

González Rey, F. (2016). Advancing from the topics of social reality, culture and subjectivity from a cultural-historical standpoint: moments, paths and contradictions. Journal of Theoretical and Philosophical Psychology, 2(5), 1-15. http://dx.doi.org/10.1037/teo0000045

González Rey, F. (2017). Advances in subjectivity from a cultural-historical perspective: unfolding and consequences for cultural studies today. In M. Fleer, F. González Rey, & N. Veresov (Orgs.), Perezhivanie, emotions and subjectivity: advancing Vygostsky’s legacy (pp. 173-193). Singapore: Springer.

González Rey, F. (2019). Subjectivity as a new theoretical, epistemological, and methodological pathway within cultural-historical psychology. In F. González Rey, A. Mitjáns Martínez, & D. M. Goulart (Orgs.), Subjectivity within cultural-historical approach: theory, methodology and research (pp. 21-36). Singapore: Springer.

González Rey, F. (2021). The topic of subjectivity in Psychology: contradictions, paths, and new alternatives. In D. M. Goulart, A. Mitjáns Martínez, & M. Adams (Orgs.), Theory of Subjectivity from a cultural-historical standpoint: González Rey’s legacy (pp. 37-58). Singapore: Springer.

González Rey, F., & Mitjáns Martínez, A. (2017a). El desarrollo de la subjetividad: una alternativa frente a las teorías del desarrollo psíquico. Papeles de Trabajo sobre Cultura, Educación y Desarrollo Humano, 12(2), 3-20.

González Rey, F., & Mitjáns Martínez, A. (2017b). Subjetividade: teoria, epistemologia e método. Campinas, SP: Alínea.

Latour, B. & Callon, M. (1981). Unscrewing the Leviathan; or how actors macrostructure reality, and how sociologists help them to do so? In K. Knorr & A. Cicourel (Orgs.), Advances in social theory and methodology (pp. 277-303). London, UK: Routledge Kegan & Paul.

Merleau-Ponty, M. (1990). Resumo de cursos: psicossociologia e filosofia. (C. M. Cesar & L. M. Cesar, Trads.). Campinas, SP: Papirus.

Mitjáns Martínez, A. (2005). A Teoria da Subjetividade de González Rey: uma expressão do paradigma da complexidade na psicologia. In F. González Rey (Org.), Subjetividade, complexidade e pesquisa em Psicologia (pp 1-26). São Paulo, SP: Pioneira Thomson Learning.

Mitjáns Martínez, A. (2021). González Rey’s work: genesis and development. In D. M. Goulart, A. Mitjáns Martínez, & M. Adams (Orgs.), Theory of Subjectivity from a cultural-historical standpoint: González Rey’s legacy (pp. 19-36). Singapore: Springer.

Mitjáns Martínez, A., & González Rey, F. (2017). Psicologia, educação e aprendizagem escolar: avançando na contribuição da leitura cultural-histórica. São Paulo, SP: Cortez.

Mori, V. D. (2012). Os sentidos subjetivos do ser psicoterapeuta: a aprendizagem em um estágio supervisionado. In A. Mitjáns Martínez, B. J. L. Scoz & M. I. S. Castanho (Orgs.), Ensino e aprendizagem: a subjetividade em foco (pp. 203-218). Brasília, DF: Liber Livro.

Mori, V. D. (2014). A Epistemologia Qualitativa na pesquisa em saúde: suas implicações e desafios. In A. Mitjáns Martínez, M. S. Neubern & V. D. Mori (Orgs.), Subjetividade contemporânea: discussões epistemológicas e metodológicas (pp. 111-126). Campinas, SP: Alínea.

Mori, V. D. (2019). A psicoterapia na perspectiva da Teoria da Subjetividade: a pesquisa e a prática como processos que se constituem mutuamente. In A. Mitjáns Martínez, F. González Rey & R. Valdés Puentes (Orgs.), Epistemologia Qualitativa e Teoria da Subjetividade: discussões sobre educação e saúde (pp. 183-201). Uberlândia, MG: EDUFU.

Morin, E. (1989). Edgar Morin. In G. Pessis-Pasternak (Org.), Ideias contemporâneas: entrevistas do Le Monde; M. L. Blumer, Trad., (pp. 33-40). São Paulo, SP: Ática.

Morin, E. (1997). Meus demônios. (L. Duarte & C. Meireles, Trads.). Rio de Janeiro, RJ: Bertrand Brasil.

Morin, E. (2002). O método 1: a natureza da natureza. (I. Heineberg, Trad.). Porto Alegre, RS: Sulina.

Morin, E. (2005). Introdução ao pensamento complexo. (E. Lisboa, Trad.). Porto Alegre, RS: Sulina.

Morin, E. (2011). Rumo ao abismo? Ensaio sobre o destino da humanidade. (E. A. Carvalho, Trad.). Rio de Janeiro, RJ: Bertrand Brasil.

Morin, E. (2012). Meus filósofos. (E. A. Carvalho & M. P. Bosco, Trads.). Porto Alegre, RS: Sulina.

Morin, E. (2019). Ciência com consciência. (M. D. Alexandre, & M. A. A. S. Dória, Trads.). Bertrand Brasil. Rio de Janeiro, RJ: Bertrand Brasil.

Neubern, M. S. (2004). Complexidade e psicologia clínica: desafios epistemológicos. Brasília, DF: Plano.

Neubern, M. S. (2005). A dimensão regulatória da psicologia clínica: o impacto da racionalidade dominante nas relações terapêuticas. Estudos de Psicologia, 10(1), 73-81. https://doi.org/10.1590/S1413-294X2005000100009

Neubern, M. S. (2012). Ensaio sobre a cegueira de Édipo: sobre psicoterapia, política e conhecimento. In A. F. Holanda (Org.), O campo das psicoterapias: reflexões atuais (pp. 13-46). Curitiba, PR: Juruá.

Parker, I. (2007). Revolution in psychology: alienation to emancipation. London, UK: Pluto Press.

Parker, I. (2020). Psychology through critical auto-etnography: academic discipline, professional practice, and reflexive history. London, UK: Routledge.

Rose, N. (1985). The psychological complex: psychology politics and society in England (1869-1939). London, UK: Routledge Kegan & Paul.

Rose, N. (2003). Neurochemical selves. Soc, 41(41), 46–59. https://doi.org/10.1007/BF02688204

Rose, N. (2011). Inventando nossos selfs: psicologia, poder e subjetividade. (A. A. Leal, Trad.). Petrópolis, RJ: Vozes.

Stengers, I. (1990). Quem tem medo da ciência? Ciências e poderes. (E. A. Ribeiro, Trad.). Rio de Janeiro, RJ: Siciliano.

Vaz, A. M. A., & Mori, V. D. (2022). Configurações subjetivas da psicoterapia em sua divulgação no Instagram: reflexões sobre a atuação do psicoterapeuta. New Trends in Qualitative Research, 15, e759. https://doi.org/10.36367/ntqr.15.2022.e759

Vaz, A. M. A., & Mori, V. D. (2023). Research in psychotherapy and Theory of Subjectivity: care as its foundation. Paidéia (Ribeirão Preto), 33, e3331. https://doi.org/10.1590/1982-4327e3331

Published

2025-07-31

How to Cite

Vaz, A., Mori, V. D., & Campolina, L. de O. (2025). Thoughts on the theoretical dimension of Psychology. Psicologia Revista, 34(1), 25–45. https://doi.org/10.23925/2594-3871.2025v34i1p25-45

Issue

Section

Artigos Teóricos