O método fenomenológico de investigação e as práticas clínicas em Psicologia

Autores

  • Marcos Oreste Colpo Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP); ABD – Associação Brasileira de Daseinsanalyse

Resumo

Neste artigo pretendemos sustentar a pertinência de se pensar a relação entre método e práticas clínicas, empenho este distinto da reflexão costumeira entre teoria e prática. O âmbito metodológico que norteia nosso horizonte de reflexão é ‘o método fenomenológico de investigação’ apresentado por Martin Heidegger (1889-1976) na sua ontologia fundamental Ser e tempo 1927. Heidegger foi assistente e sucessor de Edmund Husserl (1859-1938), filósofo e matemático fundador da corrente filosófica denominada Fenomenologia, contribuindo significativamente para as ciências humanas e também para a compreensão da psicopatologia com Karl Jaspers, Minkowski, Von Gebsattel entre outros. Com a ontologia de Martin Heidegger outros desdobramentos foram possíveis como a Daseinsanalyse de L. Binswanger (1881-1966) e de Medard Boss (1903-1990), uma prática clínica sustentada pelo método de fenomenológico de investigação, pela ontologia de Heidegger entre outras contribuições do pensador. Neste artigo defenderemos a possibilidade de se sustentar uma prática clínica psicológica por meio de um método.

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Biografia do Autor

Marcos Oreste Colpo, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP); ABD – Associação Brasileira de Daseinsanalyse

Assistente doutor do curso de Psicologia da FACHS – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, departamento de método e técnicas e coordenador do curso de Psicologia da PUC-SP – Campus Barueri. Psicólogo clínico, terapeuta Daseinsanalista e Diretor da ABD – Associação Brasileira de Daseinsanalyse – filiada à International Federation of Daseinsanalysis – Zurich – Suiça.

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Publicado

2013-09-17

Como Citar

Colpo, M. O. (2013). O método fenomenológico de investigação e as práticas clínicas em Psicologia. Psicologia Revista, 22(1), 101–118. Recuperado de https://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/psicorevista/article/view/16660

Edição

Seção

Artigos Teóricos