Taromancia, o que sabemos?

Breve análise sobre a taromancia hodierna no Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.23925/1677-1222.2023vol23i2a6

Palavras-chave:

Taromancia, Tarô, Imaginário popular

Resumo

Por meio da observação participativa em perspectiva insider, hipotetizou-se existirem estereótipos vindo do imaginário popular sobre a taromancia: o de supostamente ser uma prática esotérico-mediúnica que pressupõe relação direta do praticante, além das cartas, com o além-mundo. Foi feita uma coleta de dados entre 03 de janeiro e 01º de fevereiro de 2021, por meio de questionários objetivos para o público em geral e para profissionais do tarô, a fim de se diagnosticar se e quais mudanças ocorreram no início do século vigente. Como a pesquisadora é, também, uma insider, nosso pressuposto foi o de que, apesar dos estereótipos remanescentes da época colonial, esteja acontecendo um processo de secularização da profissão. Procuramos contribuir para a pesquisa acadêmica sobre o tema a partir da produção de conhecimento auxiliar no reposicionamento social da taromancia do século XXI.

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Biografia do Autor

Ana Paula Rodrigues Cavalcanti, Universidade Federal da Paraíba - UFPB

Professora Adjunta do Departamento de Ciências das Religiões da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), atuando nos Cursos de Graduação em Ciências das Religiões (Licenciatura e Bacharelado) desde 2009 e no Programa de Pós-Graduação em Ciências das Religiões- PPGCR-UFPB, desde 2018.  É líder do CURAS - Grupo de Pesquisas em Espiritualidade e Saúde, onde concentra pesquisas sobre a correlação entre espiritualidade e saúde e as bases das curas não-explicadas cientificamente, compartilhando conhecimentos em rede de pesquisadores de diversas áreas.

Patrícia Andrade Rosendo, Universidade Federal da Paraíba - UFPB - Programa de pós-graduação em Ciências das Religiões

Graduada em Comunicação Social, mestre em Ciências das Religiões pela Universidade Federal da Paraíba, pesquisadora e taromante. 

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Publicado

2023-11-19

Edição

Seção

Intercâmbio