Quando a Ficção Se Confunde Com a História, Quando a Vida Parece Ficção: Manuel Benício, Heriberto Frías e Suas estratégias Originais de Sobrevivência Intelectual
DOI:
https://doi.org/10.23925/10.23925/2176-2767.2017v59p170-196Keywords:
, Tomóchic, Canudos, imprensa, literatura, América LatinaAbstract
O artigo aborda a trajetória de dois jornalistas e literatos que atuaram como correspondentes de Guerra: o brasileiro Manuel Benício, que realizou a cobertura jornalística para o Jornal do Comércio sobre a Guerra de Canudos no Brasil e o mexicano Heriberto Frías, que publicou um romance de “Folhetim” sobre a Guerra de Tomóchic, ocorrida no México em 1892, para o jornal “El Demócrata”, que era um jornal de oposição ao regime de Porfírio Díaz. Pretende-se refletir sobre o posicionamento político de dois intelectuais, que por criticarem a ação dos exércitos do Brasil e do México, contra os sertanejos de Canudos e os camponeses indígenas de Tomóchic, foram perseguidos e excluídos dos círculos intelectuais hegemônicos nos dois países. A partir da análise dos artigos de jornal e das obras literárias de Frías e Benício, vamos refletir sobre o embaralhamento entre o jornalismo e a literatura e compreender as estratégias originais de sobrevivência no caso de Frías e acomodação, no caso de Benício, visando enfrentar o verdadeiro exílio intelectual que padeceram em seus próprios países.
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