MÉTODOS DE NORMALIZAÇÃO, PONDERAÇÃO E AGREGAÇÃO NA FORMAÇÃO DE (SUB)ÍNDICE DE SUSTENTABILIDADE

Resumo

A estruturação de um índice de sustentabilidade necessita de um processo transparente e confiável, para que seus resultados sejam os mais próximos da realidade e consistentes. Este estudo objetivou uma análise crítica do processo da elaboração estrutural dos (sub)índices de sustentabilidade, comparando suas principais desvantagens e vantagens. A metodologia utilizada centra-se na qualitativa mediante a técnica de revisão sistemático da literatura e a snowballing. As palavras chave (composite indicators, index, sustainability, aggregation, normalization, advantages e disadvantages) foram inseridas nos diretórios de busca da Google Scholar, Science Direct, Springer Link e Wiley Online Library. Os principais resultados revelam que as técnicas utilizadas no processo de normalização, ponderação e agregação de um conjunto de dados em um índice de sustentabilidade apresentam indistintamente fragilidades e limitações. Além disso, as técnicas multicritério de agregação abrangem dados qualitativos, quantitativos e suas incertezas, porém não eliminam as fragilidades e limitações da estruturação do índice de sustentabilidade. Sendo assim, tendem a ser mais adequados, mas não garantem que o índice gerados reflitam a complexidade da realidade do sistema que foi reduzido. As contribuições teóricas e práticas, deste estudo, relacionam-se com as escolhas dos métodos e técnicas na estruturação do (sub)índice de sustentabilidade, pois mesmo com a escolha dos mais adequados na sua elaboração, não eliminam suas fragilidades e limitações. A originalidade do estudo é a junção dos principais métodos e técnicas de elaboração de um (sub)índice de sustentabilidade em um único documento, na língua portuguesa.