Umbanda branca

secolarizzazione e/o appropriazione culturale?

Autori

DOI:

https://doi.org/10.23925/ua.v28i45.e69978

Parole chiave:

umbanda branca , appropriazione, quimbanda, macumba

Abstract

Il presente articolo illustra l'istituzionalizzazione della religione umbanda branca come secolarizzazione e appropriazione culturale nel processo di industrializzazione del Brasile all'inizio del XX secolo. In questo senso, dimostreremo che, dal punto di vista storico, l'umbanda come pratica religiosa è plurale, definita da una disputa politica tra gruppi che la rivendicano come culto ancestrale e gruppi che la rivendicano come religione spiritista. Questo articolo si propone anche di dimostrare la sottile linea di demarcazione tra appropriazione culturale e silenziamento di culti come la macumba e la quimbanda, evidenziando il modo in cui alcuni aspetti dei suddetti sistemi spirituali sono stati svuotati e adattati agli interessi della bianchezza.

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Biografia autore

Gabriel Sanches Gonçalves, Pontífica Universidade Católica de São Paulo - PUC - SP

Nascido em 04 de fevereiro de 1994. Graduado em Filosofia pela Faculdade Paulus de Comunicação. Mestre em Ciência da Religião pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. 

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Pubblicato

2025-06-18

Come citare

Gonçalves, G. S. (2025). Umbanda branca: secolarizzazione e/o appropriazione culturale?. Último Andar, 28(45), e69978. https://doi.org/10.23925/ua.v28i45.e69978

Fascicolo

Sezione

Artigo