Impactos del programa de residencia pedagógica en el cotidiano escolar e en la formación del profesor
desafíos en tiempos de pandemia
DOI:
https://doi.org/10.23925/1983-3156.2025v27i3p282-308Palabras clave:
Formación del profesorado, Educación matemática, Debate colectivo, Educación básicaResumen
Este artículo presenta los impactos del Programa de Residencia Pedagógica (PRP) en el cotidiano escolar y en la formación docente, considerando los desafíos planteados por la pandemia de la Covid-19. Consistió en un movimiento colectivo de reflexiones y discusiones sobre la práctica docente con diez residentes de pregrado de la carrera de enseñanza de las matemáticas, un docente de educación básica como preceptor y un docente de la carrera como orientador, quienes se reunieron semanalmente de octubre de 2020 a marzo de 2022. La investigación cualitativa utilizó informes semestrales, relatos de experiencia, grabaciones de los encuentros, relatos de los residentes, planes de estudio de las intervenciones, discusiones en los foros del Ambiente Virtual de Aprendizaje (AVA), observaciones participantes en las clases impartidas por los residentes, reuniones de planificación y evaluación de las actividades y los registros de esas observaciones. La educación básica tratada como un espacio para la producción de saberes contribuyó a la consolidación de diferentes saberes docentes y el programa posibilitó que esos saberes dialogaran con la educación inicial y continua. La conclusión fue que la educación básica, al mismo tiempo que produce saberes, pasa a beneficiarse directamente de los movimientos que el programa promueve dentro y fuera de las aulas y que, sobre todo, beneficia a los estudiantes de la educación básica. Políticas públicas como el PRP valoran la profesionalización del profesorado y contribuyen a reflexionar y debatir sobre la importancia de la educación y la identidad profesional de los docentes.
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