No soy una niña, soy una adulta: fantasía de lo real, reiteración y prácticas de numeramient

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.23925/1983-3156.2025v27i1p034-058

Palabras clave:

Sociología de la infancia, Culturas de la infancia, Apropiación de prácticas de numeramiento, Juega sociodramático

Resumen

En este artículo analizamos las formas en que un grupo de niños de 3 y 4 años, en una Escuela Municipal de Educación Infantil, en el contexto del juego sociodramático, se apropia de prácticas discursivas, como tales, socioculturales, asociadas a ideas, representaciones y criterios matemáticos, aquí llamadas prácticas de numeramiento. Nuestro análisis destaca dos ejes de la gramática de las culturas infantiles – la fantasía de lo real y la reiteración – que se articulan en el juego discursivo de comparación de edades en el que los niños se involucran para dar coherencia a la trama escenificada. También destaca la relevancia del argumento y los gestos cuantitativos como mediadores del diálogo entre niños y como hitos de la apropiación de prácticas del mundo adulto, reelaboradas pragmáticamente por los niños

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Métricas

Cargando métricas ...

Biografía del autor/a

Raquel Monteiro Pires de Lima, UFMG

Investigadora y miembro del GEN (FaE/UFMG Numeracy Study Group). Doctoranda en Educación en el área de Educación Matemática en la FaE/UFMG (becaria CAPES), desarrollando una investigación sobre las formas en que los niños de 3 y 4 años se apropian de las prácticas numéricas en la rutina diaria de la Educación Infantil. Es tutora de Formación Intercultural para Educadores Indígenas en la Licenciatura en Educación Matemática; tiene Maestría en Educación, en Educación Matemática, por la FaE/UFMG, Posgrado en Educación Infantil (FAE - UEMG / 2008) y Licenciatura en Pedagogía por la Universidad Federal de Minas Gerais (2004). Ha trabajado en los sectores de Educación Infantil y Educación Primaria durante más de 18 años, en funciones de coordinación pedagógica y docencia.

Maria da Conceição Ferreira Reis Fonseca, Universidade Federal de Minas Gerais

Es licenciada en Matemáticas por la Universidad Federal de Minas Gerais - UFMG (1983), máster en Educación Matemática por la Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP (1991) y doctora en Educación por la Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP (2001), y posdoctorada en Educación por la Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS (2012) y por la Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP (2022). Profesora titular de la Universidad Federal de Minas Gerais, trabaja desde 1986 en la formación de profesores que enseñan Matemáticas, especialmente en las carreras de Pedagogía y Educación de Campo. De 2005 a 2021. Líder del Grupo de Investigación en Estudios Numéricos - GEN.

 

Citas

Borba, A. M. (2009). Quando as crianças brincam de ser adultos: vir-a-ser ou experiência da infância? In J. J. M. Lopes, & M. B. Mello (Orgs.), “O jeito que nós crianças pensamos sobre certas coisas” dialogando com lógicas infantis (1ª ed., pp. 97-118). Rovelle.

Brougère, G. (1998). A criança e a cultura lúdica. Revista da Faculdade de Educação, 24(2), 103-116. https://doi.org/10.1590/S0102-25551998000200007

Buss-Simão, M. (2014). Pesquisa etnográfica com crianças pequenas: reflexões sobre o papel do pesquisador. Revista Diálogo Educacional, 14(41), 37-59. https://doi.org/10.7213/dialogo.educ.14.041.DS02.

Caraça, B. J. (1998). Conceitos fundamentais da Matemática (2ª ed.). Gradiva.

Corsaro, W. (2002). A reprodução interpretativa no brincar de “faz-de-conta” das crianças. Educação, Sociedade e Culturas, 17, 113-134. 2002. https://www.fpce.up.pt/ciie/revistaesc/ESC17/17-5.pdf

Corsaro, W. (2009). Métodos etnográficos no estudo da cultura de pares e das transições iniciais na vida das crianças. In F. Muller, & A. M. A. Carvalho (Orgs.), Teoria e prática na pesquisa com crianças: diálogos com William Corsaro (1ª Ed., pp. 83-103). Cortez.

Corsaro, W. (2011) Sociologia da Infância (2ª ed.). Artmed.

Dias, M. T. M., & Gomes, M. F. C. (2015). Práticas sociais de leitura em uma sala de aula de jovens e adultos: contrastes em foco. Educação em Revista, 31(2), 183-210. https://doi.org/10.1590/0102-4698126598

Green, J., Skukauskaite, A., & Baker, W. D. (2011). Ethnography as epistemology. Research Methods and Methodologies in Education (pp. 309-321). https://www.researchgate.net/publication/257927928_Ethnography_as_epistemology_An_introduction_to_educational_ethnography

Grossi, F. C. D. P, & Fonseca, M. C. F. R. (2023). “Da cerveja, cês não quer tirar a validade não?”: mulheres idosas alfabetizandas na EJA apropriando-se de práticas matemáticas hegemônicas. Educação Matemática Pesquisa – Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação Matemática, 25(4), 390-412. DOI: 10.23925/1983-3156.2023v25i4p390-412.

Gumperz, J. (1982). Language and social identity (5ª ed.). Cambridge University Press.

Harris, P. (2002). Penser à ce qui aurait pu arriver si. Enfance, 54, 223-239. DOI:10.3917/enf.543.0223

Marcuschi, L. A. (2000). Análise de conversação. Ática.

Marinho, M. (2010). Letramento: a criação de um neologismo e a construção de um conceito. In M. Marinho, & G. T. Carvalho (Orgs.), Cultura escrita e letramento (1ª ed., pp 68-100.) Editora UFMG.

Martins, A. J., & Barbosa, M. C. S. (2010). Metodologia de pesquisas com crianças. Reflexão e Ação, 18(2), 8-28. https://doi.org/10.17058/rea.v18i2.1496

Neves, V. F. A. (2010). Tensões contemporâneas no processo de passagem da educação infantil para o Ensino Fundamental. [Tese de doutorado, Faculdade de Educação, Universidade Federal de Minas Gerais]. http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8FNP4D

Ochs, E. (1979). Transcriptions as theory. In E. Ochs, & B. Schieffelin, Developmental pragmatics (1a ed., pp. 167-182). Academic Press.

Sarmento, M. J. (2003). Imaginário e culturas da infância. Caderno de Educação, 12 (21), 51-69. https://doi.org/10.15210/caduc.v0i21.1467

Sarmento, M. J. (2004). As culturas da infância nas encruzilhadas da 2ª modernidade. In M. J. Sarmento, & A. B. Cerisara (Orgs.), Crianças e miúdos: perspectivas sócio-pedagógicas da infância e educação (1ª ed., pp. 09-34). Asa. https://hdl.handle.net/1822/79714

Sarmento, M. J. (2005). Gerações e alteridade: interrogações a partir da sociologia da infância. Educação e Sociologia, 26(91), 361-378. https://doi.org/10.1590/S0101-73302005000200003

Sarmento, M. J. (2008). Sociologia da Infância: correntes e confluências. In M. J. Sarmento, & M. C. S. Gouvea (Orgs.), Estudos da infância: educação e práticas sociais (1ª ed., pp. 17-39). Vozes. https://hdl.handle.net/1822/66608

Sarmento, M. J. (2011). Conhecer a infância: os desenhos das crianças como produções simbólicas. In A. J. Martins, & P. D. Prado (Orgs.), Das pesquisas com crianças à complexidade da infância (1ª ed., pp. 27-60). Autores Associados. https://hdl.handle.net/1822/79684

Sarmento, M. J., & Pinto, M. (1997). As crianças e a infância: definindo conceitos, delimitando o campo. In M. Pinto, & M. J. Sarmento (Orgs.), As crianças: contextos e identidades (1ª ed., pp. 07-30). Universidade do Minho. https://hdl.handle.net/1822/79715

Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte (2013). Desafios da formação: proposições curriculares para a Educação Infantil (vol. 1). SMED.

Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte (2015). Desafios da formação: proposições curriculares para a Educação Infantil (vol. 2). SMED.

Soares, M. (2004). Letramento: um tema em três gêneros (1ª ed.). Autêntica.

Street, B. V. (2014). Letramentos sociais: abordagens críticas do letramento no desenvolvimento, na etnografia e na educação (1ª ed.). Parábola Editorial.

Yasukawa, K., Jackson, K., Kane, P., & Coben, D. (2018). Mapping the terrain of social practice perspectives of numeracy. In K. Yusukawa, A. Rogers, K. Jackson, & B. Street (Orgs.), Numeracy as social practice: global and local perspectives (1a ed., pp. 03-18). Routledge. https://doi.org/10.4324/9781315269474

Publicado

2025-04-30

Cómo citar

LIMA, R. M. P. de; FONSECA, M. da C. F. R. No soy una niña, soy una adulta: fantasía de lo real, reiteración y prácticas de numeramient. Educação Matemática Pesquisa, São Paulo, v. 27, n. 1, p. 034–058, 2025. DOI: 10.23925/1983-3156.2025v27i1p034-058. Disponível em: https://revistas-anterior.pucsp.br/index.php/emp/article/view/68988. Acesso em: 24 dic. 2025.