La medicalización del duelo
DOI:
https://doi.org/10.23925/lf.v16i2.67414Palabras clave:
Duelo, Medicalización, PsicoanálisisResumen
El estudio teórico aborda la influencia de la medicalización en el proceso de duelo, contrastando con los enfoques psicoanalíticos. Destaca la evolución histórica de la percepción de la muerte, desde la época medieval hasta la época contemporánea. En la Edad Media la muerte era ritualizada y familiar, pero con el tiempo pasó a ser estigmatizada y medicalizada. Los psicofármacos, si bien alivian el sufrimiento del duelo, pueden dificultar la necesaria elaboración emocional. El psicoanálisis ofrece una alternativa, promoviendo la expresión y comprensión de las emociones vinculadas a la pérdida, permitiendo otra forma de procesar el duelo. Este enfoque comprende el dolor del proceso de duelo y la eventual gratificación de superarlo, contribuyendo a una experiencia más significativa y personal frente a la finitud y el duelo.
Descargas
Métricas
Citas
ALVES, A. M.; COUTO, S. B.; SANTANA, M. de P.; BAGGIO, M. R. V.; GAZARINI, L. Medicalização do luto: limites e perspectivas no manejo do sofrimento durante a pandemia. Cadernos de Saúde Pública, v. 37, n. 9, e00133221, 2021.
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais – DSM-IV. 4. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais – DSM-5. 5. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2013.
ARIÈS, P. História da morte no Ocidente. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 2003. Originalmente publicado em 1977.
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders – DSM-III. 3. ed. Washington, DC: APA, 1980.
BOCCHI, J. C. A psicopatologização da vida contemporânea: quem faz os diagnósticos? DOXA: Revista Brasileira de Psicologia e Educação, v. 20, n. 1, p. 97-109, 2018.
CAMPOS, É. B. V. Considerações sobre a morte e o luto na psicanálise. Revista de Psicologia da UNESP, v. 12, n. 1, p. 13-24, 2013.
CARNEIRO, H. F.; MAPURUNGA, J. R. S.; SILVA, J. S. B.; COSTA, R. M. L. Melancolia, ressentimento e laço social: repercussões na clínica psicanalítica. Revista Mal Estar e Subjetividade, v. 6, n. 2, p. 450-471, 2006.
DUNKER, C. I. L. Lutos finitos e infinitos. 1. ed. São Paulo: Planeta do Brasil, 2023.
FARIA, A. F. D.; LERNER, K. Luto e medicalização: gestão do sofrimento entre mães que perderam filhos. Physis: Revista de Saúde Coletiva, v. 29, n. 3, e290317, 2019.
FREUD, S. Luto e melancolia. In: Obras Incompletas de Sigmund Freud. Belo Horizonte: Autêntica, 2020. (Originalmente publicado em 1917).
FORESTI, Taimara; HODECKER, Maísa; BOUSFIELD, Andréa Barbará S. A concepção de morte na história e a COVID-19: uma retrospectiva teórica. Revista Psicologia Argumento, Curitiba, v. 39, n. 105, p. 390-407, jul./set. 2021.
ILICHI, I. A expropriação da saúde: nêmesis da Medicina. Tradução de José Kosinski de Cavalcanti. 3. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1975.
POLETTO, A. A. de A. Quando um morre e o outro sobra em vida: reflexões sobre a morte em tempos de pandemia de covid-19. Estudos de Psicanálise, n. 55, p. 113-119, 2021.
RIVERA, T. Luto e melancolia, de Freud, Sigmund. Novos Estudos CEBRAP, n. 94, p. 231-237, 2012.
ROCHA, J. Pacientes que curam: o cotidiano de uma médica do SUS. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2020.
SAFATLE, V. O circuito dos afetos: corpos políticos, desamparo e o fim do indivíduo. 2. ed. rev. Belo Horizonte: Autêntica, 2016.
VENÂNCIO, M. A patologização do luto: uma revisão dos manuais diagnósticos e estatísticos de transtornos mentais. In: Congresso Brasileiro de Psicologia da FAE, 2018, p. 143-147.
VERAS, L.; SOARES, J. C. Aqui se jaz, aqui se paga: a mercantilização da morte. Psicologia e Sociedade, Belo Horizonte, v. 28, n. 2, p. 226-236, 2016.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).